sexta-feira, 12 de junho de 2020
Sinto muito.Não acredito no amor confinado entre dois.Não acredito nesse amor.Onde um diz que ama o outro....só o outro.O amor é uma pratica diária.Nós com nós mesmos.Nós com a humanidade.O amor vaza.E se espalha na plantação.O resto é solidão.Solidão presente entre casais.O amor debruça na alma.Sendo assim, fica exposto na soleira da porta.Como um tapete de flores vivas, para perfumar a entrada de quem passa.Amar é ter a alma lapidada para exercer a compaixão com si próprio e com os outros.O quadro mais lindo que eu pintei foi ver o desabrochar do meu amor.Em flores, se planta e se colhe, uma existência.O resto é egoísmo de sinceros equivocados na arte suprema:AMAR.Para quem não sabe, meu nome de sereia, Vivi Ame, foi ele que me deu.Ele, que me deixa livre para existir em mim mesma.Sendo assim nunca irei naufragar.Estou em mim.Só assim posso me doar.Ele é meu amor, o arquiteto.Responsável pela estrutura.Eu sou a decoração.Sou a música brega que toca na vitrola.Sou o poema guardado na gaveta.Sou aquela das panelas.Sou jardineira da janela.Sou a sereia que agoniza na areia.Sou de mergulhos profundos na alma alheia.Sou minha.Ele é dele.Não existe pacto mais perfeito:Estar tão repleto de si mesmo!...que nos dar em pedaços não nos faz falta.Não existe cobrança, nem julgamento.O querer do outro é lei suprema.O corpo é um veículo, para a manifestação da alma.E alma que se relaciona com alma, transcende a comemoração.Todo dia, é celebração!Vivi Ame.....Viviane Mendes.
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