quinta-feira, 4 de junho de 2020
Santa Sara Kali.Sara cigana. O sobrenome “de Kali” diz respeito a cor de sua pele, que significa negro em hebraico.Ela dança ao vento.Seu fogo espiritual brota do peito e vira lenço.O povo cigano, sem fronteiras, assim ela nasce.Não se limita ao contorno que a define.Ela é dela mesma.Eu, aprendo com ela e com reminiscencias ciganas procuro fazer com responsabilidade o que faço com minha vida.Não me definir, para não me limitar.Todo traço, todo acaso, todo sentimento precisa me agasalhar.O povo cigano, celebra a vida e adorna o corpo.Eles me fazem lembrar do corpo como o sagrado que dança na lua cheia, mesmo cobrindo a cabeça com o lenço, feito um manto de luar...A fogueira e a beleza do girar da saia rodada...Tudo isso tem o corpo e o espirito em comunhão.A felicidade e o prazer não causam comoção.Eu mesma tenho afinidade com o martírio dos santos tristes e suas penitências.Eu sinto que ela vem para me ensinar....dos sacrifícios, eu sei de cor....o passo da dança, quem sabe?Talvez respirar aliviada.Respirar por cada poro.Girar os chacras de corpo como gira as ciganas.Desaprender tudo que eu construí como fronteiras pseudo seguras e abençoadas por Deus.Quem sabe?Eu não sei.Talvez provocar um curto circuito nos meus meridianos.Quem sabe assim consigo mudar a voltagem e aliviar a bagagem...eu não sei.Talvez, apenas talvez, o peso precise ser aliviado para a roda da carroça girar com mais velocidade pelas trilhas da vida.Eu preciso do alivio do ar dançando junto a fogueia.Respirar não basta.Eu preciso oxigenar o sangue que me sustenta e me mantém em pé...........................e com fé!Vivi Ame, Viviane Mendes.
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