quinta-feira, 18 de junho de 2020
Eu detesto escrever poesia....e acho brega insistir em rimas.Não sei o que acontece comigo....é involuntário.A primeira vez que aconteceu foi na escola ''Ernesto Monte'', eu esqueci o nome do professor de português, mas sei que ele já morreu.Me lembro que ele chegou na sala de aula mandando todo mundo escrever uma poesia.Todo mundo, era 40 alunos que não sabiam o que era poesia.Inclusive eu.Um olhou para cara do outro e a tarefa virou um filme de terror.Eu peguei a caneta, e as palavras saiam com mais facilidade do que bosta de criança na fralda.Fiz a minha, a da colega da frente, o da direita, do outro lado e escrevia até sem saber para quem ia.Eu fiz poesia para a classe inteira.Uma diferente da outra.Não me pergunte como. Da minha, eu só lembro duma frase:''...enterrando vermes em porta joia''Eu penso que se eu parar pra pensar, eu vou embora e num volto nunca mais.Eu acho que poesia é coisa pra gente felizinha, com as contas pagas e a previdência garantida.Minha vida faz rima com um poema de gente sofrida que pensa na realidade, mas num acredita nessa possibilidade.Um álibi para escapar pelas palavras que rimam, apesar das incongruências do mundo.Acho cafona....como o som que sai da sanfona.Mas, insisto em dançar, fora do ritmo.Tem sido assim, desde que nasci.Vivi Ame......Viviane Mendes
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