terça-feira, 23 de junho de 2020

Das minhas ilusões, a xícara vermelha parece que mantém o café mais quente que a outra, azul.Gostava da azul, porcelana grossa e antiga, mas quebrei.Pouca comida na primeira refeição do dia.Muito silêncio.Assim o corpo se alinha com o espirito....e as palavras vão saindo.Devagarinho e de mansinho como o despertar dos gatos.Toda palavra tem esse sabor minimalista.O que parece uma bela fatia de bolo de chocolate, é meu pão feito trigo sarraceno.Mas essa ilusão não é minha.O café sem açúcar...e o sol.Pela manhã tenho necessidade de procurar o sol.Por mais que eu insista, e não resista:O café faz rima com fé.O pão rima com coração.Por isso, sigo em vão...Até fazer outro pão.Até o próximo verso.Enquanto o café não esfria.Até a próxima rima.Eis minha sina....e a besta mania de ainda me achar menina.Que vibra com a fumaça do café, ...enquanto coça o dedo do pé.E acredita que as palavras lhe fazem companhia!Como se fosse um amigo, lhe dando bom dia.Que mania, crer naquilo que não se pode ver.Que insanidade, apesar da idade:Escrever sem pensar que alguém vai ler.Mas, se for seu caso,UM BOM DIA !Vivi Ame....Viviane Mendes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário