sexta-feira, 15 de maio de 2020
O tapete de sangue passa pela sua porta....aproveitando o ensejo, se for cavucar lá no âmago da questão o vírus apenas tangencia o horror que orbita em nós. Quem dizia que merthiolate deve arder, percebe que ardendo em nós, não é assim tão legal.E que bandido bom, é bandido morto, DESDE QUE, seja o bandido preto e pobre lá da periferia. O bandido que se revela na inconsequente administração de um país no meio de uma pandemia, não é lá "tão bandido assim".Nesse chão de giz, muitas fotografias vão ser recortadas da vida.As balas e as armas são inúteis. Que cada um encontre sua " camisa de força".Quantos nocautes serão necessários, para se soltar da corrente que te prende ao seu presidente?No mais, direitos humanos vão embora quando se perde a noção da soleira da porta.Direitos humanos é prerrogativa de gênero. No caso, humano.Eu não me calo por tristeza.Eu não falo por falar...Lá fora, não está normal.São quase mil mortes por dia.Cuidado com a soleira da porta.A porta do orgulho e da ignorância não nos leva longe.Mas...eu entendo.A paixão é uma deliciosa prisão. Todo apaixonado se alimenta ou é alimentado pelo objeto de sua paixão. Ninguém quer morrer de fome.Fome de comida, ainda se cuida.Mas...a paixão cega e desmedida, tenta arrumar justificativa para parar um ventilador esparramando tinta de suas hélices.Tinta apodrecida que cheira mal como o hálito putrefato de quem está no ato da insanidade governando um povo.Mas amanhã, temores abrandados, o que nos fará plenos?Eu, deixei de acreditar no fogo intenso da paixão. Ele nos cozinha por dentro.Queima sem chamuscar. E assim, sem notar, o cheiro de queimado, perdemos o olhar......para a soleira da porta.Um tapete vermelho de sangue é estendido e tecido manualmente todos os dias com mais de 800 mãos mortas todos os dias.Pisar ou não nele é opcional. Escrevo para viver o êxtase. ...e que a música que eu canto agora, possa expressar meu amor.Não são números, são amores.E eu amo as pessoas.Não quero que arda em mim e nem em você. Não vou me agasalhar nessa manta infinita de dor.Não. Esse cobertor não me serve.Vivi Ame, Viviane Mendes.
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