sábado, 23 de maio de 2020

Depois do abraço, vem o beijo.Não tem como saber do beijo sem sentir.Uma imagem não reproduz o que causa vertigem.O beijo é inebriante.Para fazer essa releitura da obra de Klimt, precisei tirar os pés do chão, e mergulhar nos fractais caleidoscópicos que um beijo produz.Só se sabe do beijo, quem já foi beijado.E não me refiro ao ato físico de bocas,O beijo é uma chave que nos faz perder a noção de temporalidade.O beijo, é mais íntimo que o sexo.Nele, reside a promessa.No beijo, encontramos a perfeição:Saímos de nossa clausura, nos perdemos para nos reencontrar no outro.Viviane Mendes

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