domingo, 3 de maio de 2020

O sol de outono num dia de domingo:Uma brisa suave, prenúncio de movimento dos ciclos.Os rastros dos carros arranham o silêncio da rua.As perguntas e indagações já não precisam de papel.A existência se tornou uma folha em branco.O passado, é uma fuga.O futuro, uma história incerta.Nosso rabisco não cabe em nenhum lugar.O desconhecido aterrissou em nós. Nossos trages não estão no armário. Não há luta.A entrega é uma tinta fresca.Uma tinta que nunca vai secar...Cada instante, cada tom e cada cor não importam.O quadro vai se materializando a medida que abrimos mão de justificativas e de promessas.Ao sol, todas sombras se transformam em hologramas passageiros.Nossa condição humana deve aspirar a luz.Vivi Ame, Viviane Mendes e o gato Jorge.

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