segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Sou como todo mundo. Algumas vezes penso para levantar da cama. Questiono todos os porquês da minha vida. Mesmo estando tudo bem, um desconforto se instala. Não seria o mundo minha morada? Mas, cá estou. Diante de inexorável constatação, o mistério não mais me importa. Sei exatamente ao lado de quem quero e devo estar. Não sei determinar o momento exato em que eu perdi o interesse em tentar provar e convencer as pessoas. Talvez seja quando aprendi a me respeitar e a me amar. Antes disso, era difícil. Toda convivência é uma preciosa oportunidade. Meus argumentos desceram pela ladeira. E eu nem me importei. Percebi que eu não era eles. E nem vivia para eles. Soltei. Sobrou uma dança na alma. Eu escuto um som, e ele é só meu. Esse é o mais belo quadro que já pintei: Derrotei as ilusões dos apegos. Minhas doutrinas não são impostas e meus dogmas são mutáveis. Eu mesma não sou. Apenas estou. Não se trata de indiferença.. Faz tempo que, abastecida de mim, sigo na minha trilha e permito encontrar quem vem pela estrada. Existem encruzilhadas...os desvios necessário permitem encontros. Essa é a elegância do caminho. Estamos aqui para evoluir. ...em caminhos separados. Andar junto muitas vezes não permite o mais belo dessa vida: O desconforto em existir. Vivi Ame...Viviane Mendes

Nenhum comentário:

Postar um comentário