domingo, 22 de setembro de 2019
Quem nunca? A gente que existia antes do facebook, tem uns questionamentos, né? Tipo, sair dissaqui. O conforto e o desconforto de uma rede social, depende de nossa postura. Eu, escrevo. Tem horas que penso em parar de expor meus pensamentos. Entretanto, existe um retorno afetivo que me encoraja. Pessoas que eu nunca imaginei que iam saber da minha existência, me leem e se identificam com meus escritos. E eu que achei que eram meus quadros, grandes, coloridos e com formas sinuosas que seria minha única forma de aparecer por aqui. Descobri que com palavras se pinta. Principalmente quando a palavra tem vida. ...e as letras tem cores. Falar sobre algo é espremer uma laranja. Envolve apertar a casca, e cuspir as sementes. Escrevo sobre o significado das palavras que eu aprendi além do dicionário. Sou fã de algumas pessoas... Não me refiro a artistas famosos ou políticos justiceiros. Eu sou fã de gente comum que, apesar da direção do vento, mantém as rédeas da sua vida. Essa arte me atrai por identificação. Aqui por esse viés existe a possibilidade real de uma aproximação virtual. E...olha só, muitas vezes estamos próximos de pessoas reais e a comunicação não acontece e não se estabelece. Depois que eu descobri que o mundo virtual é apenas um caminho, eu escolho por onde andar. Piso, descalça e com cuidado, como eu sempre pisei nos caminhos reais. A solidão existe quando a gente fala e ninguém escuta. Quando lemos um texto, algo se modifica e nos tornamos mais flexíveis a outros pontos de vista. Precisamos de alimento que nutra nossos anseios. Uma laranja pode ser só uma fruta. Tem laranja que num dá caldo. ...e pior, apodrece as outras laranjas do saco. A cor laranja, é a cor do por do sol...aquele instante fulcral de reflexão entre o dia que não é mais dia e a noite que ainda não é noite. Olha o poder e a extensão das palavras. Elas devem dar caldo, como as laranjas. Escrevo, porque me recuso a apodrecer no saco. Grata a todos, que bebem o suco. Vivi Ame.......Viviane Mendes
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