terça-feira, 17 de setembro de 2019

Estou no shopping esperando para começar a feira de orgânicos que acontece no estacionamento. Almocei com fome. Por mim, eu repetia o prato. Mas ...manter a silhueta ainda me causa mais prazer que o paladar. Almocei vendo mães e avós passeando em carrinhos do Mickey com seus filhos. A mãe filmava com o celular a avó sexagenária com o neto....imaginei que ia enviar para o pai. Na entrada da loja de esportes, um casal titubeante resolve entrar. Fiquei imaginando que eles resolveram começar junto alguma atividade física. Entro numas 3 lojas, nada me agrada. A moda não me convence. Parei para um café...em plena segunda e converso comigo mesma que isso não pecado. Eu posso e ninguém vai me despedir por isso. Agora aqui na minha frente, uma reunião de 3 homens, na faixa dos cinqüenta. Inevitavelmente, ouço um deles dizer que está estressado...pressão alta, que não aguenta mais o emprego . Me pareceu que ele quer convidar os outros dois para abrir um negócio. Fiquei imaginando... Do meu lado direito, dois senhores, aparentemente aposentados conversam sobre o calor... E eu escuto a ligação para o pintor recomendando dar 3 demão de tinta amarela na parede. ...Fiquei imaginando a casa do homi. Imagino tanto de tudo que parece que a vida é estranha. Tão estranha que a gente nem repara porque se acostuma. Passa uma mulher chamando o filho que corre com uma bola de sorvete. ...quase caindo. Ela grita: - Cleyson...volta aqui! O moleque sumiu e a mãe foi na captura. Fico imaginando se a bola de sorvete de morango foi pro chão...será? Vou pagar esse café é fazer minha sacolinha de orgânicos para a semana. Até que enfim eu parei de imaginar... Pelo menos a imaginação é di grátis . Se pagasse eu tava frita. Frita, quiném a coxinha que a Dayanne passou comendo agora do meu lado. A mãe falou: - Dayanne, mastiga devagar. Eu fiquei imaginando que era Dayanne com y e com dois enes. Vivi Ame....Viviane Mendes.

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