sábado, 17 de outubro de 2020
Tenho suspirado muito...Visito meu passado.Viagens por lugares indescritíveis.Tanto solo sagrado meus pés já pisaram...Abro meu guarda roupa.Tanta roupa linda.Entre cores, tecidos e modelos, me vejo aqui.Em casa, descabelada com roupa velha.Entre suspiros de saudade, percebo que não foi meu corpo que viajou.Nem meu corpo que se vestiu.Sempre foi minha alma.Os lugares que estive no mundo, era minha alma que estava.As roupas que me vestiam, era minha alma que se encontrava.Se a alma de cigana, índia, santa, fada ou bruxa pede para se manifestar, meu pequeno guarda roupa de 2 portas esconde um universo.Se a alma pede para viajar, ela vai.Nunca foi o corpo.Minha alma anda pelada pela rua...suspirando de saudade.Acho que só por isso, agradeço tudo.Nos momentos de silêncio eu não existo.E isso é um alívio. Minha alma que deita na cama que eu preparo.A simplicidade, a verdade são ferramentas.A alma é tão valiosa que cuido muito do meu corpo.Obedeço seus desejos com devoção. Meu corpo é um candelabro.Sempre aceso.Vivi Ame....Viviane Mendes
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