sexta-feira, 23 de outubro de 2020
Não que eu seja fria...e nem desapegada de calor humano.Eu procuro nome para o que sinto.Os nomes que inventaram são curtos, e meus sentimentos são muito longos.Os lugares são pessoas.Como se fossem velhos amigos.Entretanto, algumas pessoas são lugares.Como uma esquina qualquer.As sensações de conforto, intimidade e de conexão vão muito além da nossa capacidade cognitiva.Penso, aqui no meu canto, que os encontros da vida são abraços. Alguns, a gente só quer desvencilhar.Escapar da presença. Eu sou abraçada pelos lugares que já estive.Minha realidade é permeável pelo passado e pelo futuro.O que vou ser, não sei.Vou me costumizando.Emendo um aprendizado com uma decepção. Bordo alguma esperança junto com minha fé. Acreditem, tem dia que contemplar um céu azul...azul de doer os olhos, é um beijo na boca.Me tira o fôlego. Algumas vezes, desaprendo minhas técnicas infalíveis de sobrevivência no planeta.Tem dias...que viro nuvem branquinha que passeia pelo ar.Mas, as nuvens carregadas, pesadas me fazem chover.E chuva, é bênção.Vivi Ame, Viviane Mendes
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