domingo, 26 de abril de 2020
Sou obstinada pelo detalhe.Tenho fetiche pelo capricho. Aqui tudo é pedra....tudo é pão. Cada palavra,cada gesto, cada silêncio, me importam.Sem razão, sem necessidade.Sou da lealdade do eu, com o comigo.Assim tenho sido minha oração. Do resto, não me importa com qual chave você abre a porta.Das minhas entradas, me preocupo em tirar a ferrugem do meu olhar.Só assim posso te olhar.Livre de passado, sem promessa de futuro, sem julgar...Assim, mal te conheço, mas posso te amar.Pois o agora, é o lugar onde quero estar.Na ambiguidade do pensamento, mato a saudade dos momentos que não existem.Como pão que a gente devora....e depois vai embora. Como poesia, sem rima, que prefere a solidez das pedras azuis e verdes.Apesar dos olhos refletirem matas e lagos.Um poema, é o que não se escreve por linhas retas.O sentir tem uma geografia sinuosa.Vivi Ame, por Viviane Mendes
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