segunda-feira, 6 de abril de 2020

Eu bebia cada gole da sensação do corpo imerso....me embriaguei de tanto prazer.Fiquei nessa água que, com o sol indo embora, ia ficando prata.Tava morna...parecia um líquido aminótico...um ventre maternonão tinha ninguém, só eu.O mar era um tapete.Eu ia seguindo esse rastro prateado até não sentir o pé no fundo...daí eu voltava.E ia de novo...e de novo...Eu me sentia fia de pai rico...sabe quando você tem dinheiro para comprar todas as fichas do parque de diversão?Assim foi...o dia todoUm gozo que não acabava nunca.Eu voltei....e trouxe tudo isso dentro de mim.

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