quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Sou como todo mundo.Algumas vezes penso para levantar da cama.Questiono todos os porquês da minha vida.Mesmo estando tudo bem, um desconforto se instala.Não seria o mundo minha morada?Mas, cá estou.Diante de inexorável constatação, o mistério não mais me importa.Sei exatamente ao lado de quem quero e devo estar.Não sei determinar o momento exato em que eu perdi o interesse em tentar provar e convencer as pessoas.Talvez seja quando aprendi a me respeitar e a me amar.Antes disso, era difícil.Toda convivência é uma preciosa oportunidade.Meus argumentos desceram pela ladeira.E eu nem me importei.Percebi que eu não era eles.E nem vivia para eles.Soltei.Sobrou uma dança na alma.Eu escuto um som, e ele é só meu.Esse é o mais belo quadro que já pintei:Derrotei as ilusões dos apegos.Minhas doutrinas não são impostas e meus dogmas são mutáveis. Eu mesma não sou.Apenas estou.Não se trata de indiferença..Faz tempo que, abastecida de mim, sigo na minha trilha e permito encontrar quem vem pela estrada.Existem encruzilhadas...os desvios necessário permitem encontros.Essa é a elegância do caminho.Estamos aqui para evoluir....em caminhos separados.Andar junto muitas vezes não permite o mais belo dessa vida:O desconforto em existir.Vivi Ame...Viviane Mendes

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