terça-feira, 29 de setembro de 2020
Meia noite eu entrei no chuveiro.O pão tinha acabado de assar.Comi pão com o cabelo pingando...E dormi....eu converso pouco pelo whats.Meu mundo é muito silencioso.Nessa pandemia, eu mergulhei tão fundo na arte, que o resto ficou mais desinteressante, do que já era.Mantenho a casa limpa, cuido do jardim e dos animais.Existe uma semelhança no início e no final do dia.Acordo com o café na mão e fico olhando para o nada.O dia termina...o cansaço é tanto que eu nem paro em pé. Sento com um copo na mão e fico olhando para o nada.Tudo ao meu redor é cheio de vida e colorido....mas olho para o nada.O nada, é um espaço vazio dentro de mim.Um refúgio para desaparecer.E nessa ausência, permitir uma outra forma de comunicação, sem ruído. Pego no pincel, com quem pega no megafone.Não vejo os dias...E, com poucos amigos, me comunico com alguma poesia.Tento escapar pelas frestas do mundo.A arte, é um vão. Uma metamorfose silenciosa, onde a mariposa voa, e onde ela escolhe pousar.Ela repousa em si mesma, e não grita.Voa no escuro do mundo.Vivi Ame, Viviane Mendes
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