terça-feira, 22 de setembro de 2020
Que nunca?Todos nós temos fragmentos do passado.Um tecido, uma foto, um livro, um papel de bala guardado...Uma migalha qualquer de algo que foi significativo pelo valor emocional.Por diversas vezes quase joguei fora.Era um avental que minha mãe bordou em 1958.E...guardar por quê?No fundo da gaveta, fica o que não é importante para ser visto a todo instante.Estou num momento de revirar memórias.Algumas doídas, outras afetivas como esse bordado.Hoje comprei um bastidor e estiquei esse trabalho que ela fez quando era criança....trabalho de escola e deu de presente de dia das mães para minha avó.Traços simples de alguém colhendo o que plantou.Protegido por um chapéu, segue com a colheita.Com calça xadrez, uma carriola farta, uma brisa leve...assim, bem bucólico, dependurei na cozinha como obra de arte.Mensagem que atravessa o tempo...e é sempre atual.Plante.O vento sopra para o futuro.Achei um luxo para um começo de primavera.Vivi Ame, Viviane Mendes
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