quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Estou no shopping esperando para começar a feira de orgânicos que acontece no estacionamento.Almocei com fome.Por mim, eu repetia o prato.Mas ...manter a silhueta ainda me causa mais prazer que o paladar.Almocei vendo mães e avós passeando em carrinhos do Mickey com seus filhos.A mãe filmava com o celular a avó sexagenária com o neto....imaginei que ia enviar para o pai.Na entrada da loja de esportes, um casal titubeante resolve entrar.Fiquei imaginando que eles resolveram começar junto alguma atividade física. Entro numas 3 lojas, nada me agrada.A moda não me convence.Parei para um café...em plena segunda e converso comigo mesma que isso não pecado.Eu posso e ninguém vai me despedir por isso.Agora aqui na minha frente, uma reunião de 3 homens, na faixa dos cinqüenta. Inevitavelmente, ouço um deles dizer que está estressado...pressão alta, que não aguenta mais o emprego .Me pareceu que ele quer convidar os outros dois para abrir um negócio. Fiquei imaginando...Do meu lado direito, dois senhores, aparentemente aposentados conversam sobre o calor...E eu escuto a ligação para o pintor recomendando dar 3 demão de tinta amarela na parede....Fiquei imaginando a casa do homi. Imagino tanto de tudo que parece que a vida é estranha.Tão estranha que a gente nem repara porque se acostuma.Passa uma mulher chamando o filho que corre com uma bola de sorvete....quase caindo.Ela grita:- Cleyson...volta aqui!O moleque sumiu e a mãe foi na captura.Fico imaginando se a bola de sorvete de morango foi pro chão...será?Vou pagar esse café é fazer minha sacolinha de orgânicos para a semana.Até que enfim eu parei de imaginar...Pelo menos a imaginação é di grátis .Se pagasse eu tava frita.Frita, quiném a coxinha que a Dayanne passou comendo agora do meu lado.A mãe falou:- Dayanne, mastiga devagar. Eu fiquei imaginando que era Dayanne com y e com dois enes.Vivi Ame....Viviane Mendes.
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