quinta-feira, 23 de maio de 2019
Um paninho me desarma. Será que existe alguém que num gosta dum paninho de fazer naninha? Percebo tanta semelhança entre os humanos e os animais. Durante o dia, os cachorros correm e latem no portão que parecem uns leões! ...e quando vão deitar fazem ninho com qualquer paninho, parecem uns filhotinhos de pardal. Eu, endireito a coluna, empino os peitos e murcho a barriga...e sigo altiva. Quando vou pra cama com minha cobertinha e durmo de conchinha com meus travesseiros, me torno vulnerável, indefesa e mansa. Cêis também são assim? Será que o paninho de naninha é nosso elo de ligação com a infância. Sei que em mim brota um desejo materno de sair distribuindo cobertinha pra todo mundo. Principalmente para os cavalos, gatos, cachorros, cabras, bois, galinhas...eu acho que eles iriam gostar. No fim, a gente gosta de se sentir acolhido e protegido. ...apesar de passar a vida disfarçando isso. Viviane Mendes ( obs. Quem quiser pode deixar as cobertinhas na minha casa para eu sair distribuindo...pelo mundo)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário