sexta-feira, 17 de maio de 2019

Tenho até vergonha de dizer... Mas tem muitas coisas que parecem óbvias e eu não sei. Acho que foi por esses dias que aprendi o significado da palavra FÉ. Estava aqui...e de repente...pahhhh A coisa veio. Parece estranho, né? Eu ando distraída, mas atenta...me perco no caminho, mas procuro ler as placas, minhas mãos são livres, meu coração é infantil, e minhas janelas estão sempre abertas. Coração de tanto dilacerado...tanto bate que é curado! O que tiver que entrar, que entre. O que tiver que sair que saia...que caia. O peso fica menor... Sabe...eu desencano porque sei que muitas vezes a vida é um engano. Os encontros...os desencontros são sinais que a gente lê sem precisar ver. Basta sentir... E deixar ir. O que tem que ficar, fica. Eu acho que isso é que significa fé. Ter fé e viver a nossa verdade, a dos outros...são dos outros. Ter fé é acreditar na verdade. Estou aqui...minha parte, eu faço. Não adianta fazer força para reter o curso de um rio. Nem tentar segurar os anéis que escorregam dos dedos. Não adianta querer que aquele que tem tempo para tudo e para todos...que tenha tempo para mim. Não adianta...não sou prioridade. Não adianta eu querer chuva, quando o dia esta para sol. Por mais que eu me queixe, tem dia que o mar não esta para peixe. Eu entrego o que não me serve. Eu aceito o que não compreendo. Sou grata pela experiência. E...confio que assim será melhor para mim. Já repararam? A vida é como um caminhão seguindo numa estrada, cheio de carga...de repente...numa certa rachadura do asfalto...a carga quase cai...pode-se até perder alguma coisa no caminho, mas no solavanco, a carga se ajeita. E rejeita o que não cabe mais. Viviane Mendes

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