Em casa de ferreiro, o espeto não deve ser de pau.
Eis meu ❤
Achei que ficou receptivo.
Sinto prazer em olhar para ele.
Desconfio que isso é amor próprio.
A tinta vermelha escorre do coração e faz uma poça no chão.
Ele é fogo que queima e transforma.
Cheio de códigos sagrados.
Um escudo.
Uma fortaleza.
Olho e me vejo num espelho.
Foi feito com mais de um quilo de cimento.
Ficou pesado.
Não é qualquer desavisado que carrega.
A base foi um pedaço de árvore que eu peguei na rua.
Sustentou a arte.
Ele é emoldurado por conchas que ganhei.
A vida traz.
Decorei com flores, rendas, pedrarias e um cordão dourado.
O Diabo não entra.
Tem a cor azul turquesa.
Para recepcionar a sua alteza.
O verbo AMAR que tem o inquestionável poder de curar.
Vivi Ame...Viviane Mendes
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