Aconteceu comigo:
...eu sei de uma coisa,
ou,
tenho certeza absoluta de algo envolvendo fatos, lugares e pessoas.
Eu gosto de manter uma palavra ao meu lado.
Palavra tão pequena e ao mesmo tempo gigante em significados.
Uma palavra que é generosa com o outro, pois dá a gentil oportunidade dele recuar, refletir, ou, na melhor das hipóteses, se informar sobre determinado assunto.
A palavra é SERÁ?
Ao mesmo tempo sinaliza minha arrogantada humildade.
Deláscá né?
O processo evolutivo é uma bebida agridoce.
Cê nunca sabe a hora que bateu.
A gente vai bebendo e phááá!!
Quando cê acha que sabe, cê num sabe.
Na maioria das vezes, a conta cai no meu colo.
O outro, nunca está disposto a se informar.
E eu fico na equação:
Foi melhor não esfregar a verdade.
Assim existe a chance do outro descobrir e passar a vergonha a sós.
Cá entre nós, passar vergonha a dois, num é legal.
Eu sinto um prazer meio mórbido em saber que a pessoa passou vergonha sozinha.
Fazêoquê?
Não sou a luz das estrelas e nem a letra A em meu nome.
Deixo isso pro Raul.
Ou,
Deveria ter dito a verdade e emudecido.
Depois da verdade dita, só o silêncio a sustenta no pedestal.
Tipo assim, bem emponderada no tantrismo existencial do útero sagrado.
Com a ignorância, não existe nenhuma palavra.
O ignorante tem orgulho.
Não me refiro a ignorância que todos nós temos em inúmeros fatos.
O ignorante, em questão, fala e repete em alto e vergonhoso tom, algo que ele desconhece, por necessidade de ostentar algum conhecimento.
Triste viu...
A gente fica numa saia justa.
Vivi Ame...Viviane Mendes
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