A gente morre de medo de perder.
Medo do amor virar estatística.
Tantos protocolos seguidos à risca.
Mas...
A gente morre e mata em cada segundo.
Eu mesma descobri que morri para algumas pessoas quando elas começaram a me achar desinteressante.
E, também matei.
...quando percebi que produzir conteúdo, cansa.
Cansar é humano.
A gente é desinteressante.
O mundo é apelativo.
O amor é o que costura as relações.
Costurar é divino.
Pregar botão onde a conta não fecha, acho sublime.
No fundo, a gente é muito desinteressante.
Bendito os bordados coloridos que faz qualquer trapo merecer ser olhado.
O amor é o cuidado.
O amor é a linha.
Apesar dos desalinhos...
O amor é o alinhavado no verso.
Na prosa.
No cotidiano.
Do pano, do tecido e do interesse.
Nós, rotos, rasgados e carcomidos por traças ainda vivos nos costuramos um ao outro.
Costurar é divino.
Já disse isso, né?
Vivi Ame...Viviane Mendes
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