sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Estou com uma coisa me martelando a cabeça a semana inteira.Hoje, sexta feira, acho bom eu tentar desenrolar esse assunto.Responsabilidade afetiva.As pessoas, batem no peito:-SOU RESPONSÁVEL!Entretanto, acho que essa responsabilidade se limita as contas que são pagas, ao percentual de gordura no corpo "pagos" com atividade física impecável. Acho louvável. Acho responsabilidade algo mais...além de trabalhar, criar os filhos e vencer na vida.Ser responsável por algo tem um espectro mais amplo e abrangente....Entra numa esfera frágil e delicada.O AFETO.Até onde agente pode ir, respeitando os afetos que cultivamos?Quando e como se vira a chave e as costas para determinar que aquilo se tornou obsoleto em nossas vidas?Existe a chamada obsolescência programada, as coisas são fabricadas para se deteriorarem em determinado período. Isso é muito comum nos produtos elétricos, eletrônicos que funcionam com bateria.Mas....quando se decide que o afeto merece ser substituído?A planta, vai para o lixo.O animal, vai para outro tutor.A criança, fica com a mãe. Todo ser vivo, criança, animal e planta são construções emocionais e afetivas.Existe uma lavoura de afetos e sou responsável pelo seu cultivo.Não pago minhas contas na data certa.Não estou no meu peso ideal.Mas, não tenho dúvidas da direção que sigo.Os afetos, são minha maior responsabilidade.Não tem segredo.O AFETO é uma bateria auto carregavel. Não se deteriora.Mas....Quando, essa palavra não é respeitada em sua totalidade, a irresponsabilidade e o egoísmo dão o tom de uma vida inteira.Ali, na loja da esquina sempre vai ter algo para comprar.Infelizmente não existe mágica, tem que trocar.Um afeto por outro.Um vício por outro.Uma relação por outra.E, sempre é assim:A bateria acaba no final.Vivi Ame...Viviane Mendes.
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