domingo, 13 de dezembro de 2020

O céu mudou tantas vezes.Esse é meu telhado.A nuvem branca andava tão rápido...como se estivesse em fuga.O céu ficou nesse azul deslumbrante e também nublou.O nublado cinza abria e fechava feito cortina de teatro.Mas as plantas... todas essas árvores, ficaram do meu lado.Fui eu que plantei.Sabe, não temos domínio e nem controle do destino.Temos mãos e temos o que fazer com elas.A vida no olhar...Ver e captar o que está além do que é visto.Ver no escuro do mundo sem trombar no óbvio.Deus me livre do óbvio.Eu quero saber onde a nuvem foi.Quero ver o sorriso das minhas árvores. A vida corre.Corre tanto, que já virou noite.O céu está preto.E no escuro, as formas não se revelam.Só assim, no breu, no silêncio e na promessa do sonho, o trabalho interior se transforma em promessa para o amanhã. Meu telhado é de vidro.Mantenho ele bem limpo.Não por temer pedras.Meu telhado é espelho.Reflete meus pensamentos e chove sentimentos.Por isso eu cuido até do caminho da nuvem....talvez ela fugisse de mim.As possibilidades do ir e vir, do falar e calar, é um presente que o sol nos entrega todo dia.No lusco- fusco, nem o sim sabe se é a hora do não. Mas a paz no coração é mãe de todas as razões.Vivi Ame...Viviane Mendes

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