quinta-feira, 15 de agosto de 2019
Eu vinha dirigindo devagar...meio que estava num outro mundo. Quando percebi tinha um moço bonito num carrão me olhando. Demorou um segundo para eu aterrissar no planeta terra e perceber que era um amigo meu tentando me cumprimentar. Tem encontros na vida que a gente deve agradecer muito. Eu chamo ele de doutor zóio, ele é oculista, quiném diz o caipira. Sentamos num café. Conversas profundas fazem bem pra mim. Sabe aqueles papos sobre crise de consciência, sobre arquétipos.... Ainnn....daí o doutô falou sobre maniqueísmo. Gente, que coisa boa falar com gente que tem vocabulário, né? O dualismo religioso entre o bem e o mau, como se só existissem duas cores no mundo, o preto e o branco. A concepção de uma eterna luta entre o Bem e o Mal, como se nuances de cores e tons entre os envolvidos não fosse digno de atenuantes no nosso julgamento. Essa batalha está presente na maioria esmagadora de nossos mitos. A verdade é que somos seres coloridos demais para ser maniqueísta. Olha só que prosa pralá de metro. Mas num contei que no niqique eu fui estacionar tinha uma loira num carrão sendo toda gentil, me esperando manobrar o carro para entrar na vaga que era dela. Desci e a loiruda me esperando. Pensei: -Vai me criticar... Não. A bonita é uma doutora que cuidas dazparte dazmuié, tal de ginecologista. Uma pessoa que eu adoro, pessoa ímpar. E, né qui conhecia o doutor zóio? E disse que queria ser minha vizinha só pra gente ficar conversando... Conversas são uma lavoura. Uma plantação que brota e dá muitos frutos. Sempre bom num colher tiririca dos encontros. ...mesmo que dasveiz a gente tenha titica de galinha na cabeça. Há de se ter cuidado com o que se fala e o que se ouve. Me sinto rica quando saio de um encontro maior que eu estava. Em contrapartida, existem encontros que nos subtraem, tamanha a penúria de idéias e conceitos. Vivi Ame....Viviane Mendes
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