sexta-feira, 5 de abril de 2019

Nhenhenhe...num sei que lá. E a gente passa a vida, disfarçando. Medimos, cortamos e enganamos. Ahhh....se a gente pudesse jogar a toalha! Mostrar a alma nua e crua... E gritar: -Quer ficar, quer entrar sou assim! Mas não, a gente prefere comer assado. De preferência bem temperado. Carne crua é coisa de canibal. Somos civilizados, educados e bem comportados. Eu não sei, acho que não tem jeito. A gente fica maquiando a cara, a palavra, a relação e a intenção. E depois exige do outro a sinceridade. Cobramos honestidade. Mas...lá no fundo, dispensamos as verdades. Até porque a verdade é uma vaidade unilateral. Rogamos a praga, e depois ajoelhamos. O que vai sobrar no final de nós mesmos? Pai do céu...nos proteja de nossos julgamentos, perdoe nossas condenações e nos traga a luz. Na claridade conseguimos olhar nossas faltas, defeitos e manejos inadequados. A luz mostra o caos. Quem é quem. Que gosto a carne tem. Quem tem sentimento e quem coleciona ressentimentos. A luz, a lucidez...mostra onde precisa de limpeza. E só num solo limpo poderemos caminhar em direção ao divino. Todo passo deverá ser sagrado. Viviane Mendes

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