...fui pegar um quadro pra restaurar. Na volta vi um homem caído na calçada. Passei e pensei: Nossa!!! Parecia um saco de batata tombado no chão. A consciência gritava: VOLTA!!! O inconsciente coletivo sussurrava: ''deixa quieto...deve estar bêbado. Voltei...falei com o homi e...nada. Mexi no braço dele pra ver se tava vivo. Tava. Liguei pros zumnove tudo da vida. ( 191/190/192) Chegou um moço pra ajudar. Fui sair com o carro...a bosta num dava partida. Deu. Fui comer num porquilo vegetariano. O arroi cum fejão tava frio pracarái. Voltei pra casa...muito calor. Fui pro chuveiro. Recuperei e fui pro tecido acrobático. Consegui malemá fazer uma nova posição. Fiz, me enrolei, me prendi e daí? Gritei pra fessora: POR DEUS NOSSO SENHOR MISERICORDIOSO...ME AJUDA A SAIR DAQUI. Um suadô...as perna bamba. Pensei: Eu saindo viva daqui, tabão. Fui entregar umas doação pruma amiga mandar pra favela. Nora que sentei...afff... Foi duro despregar o traseiro da cadeira. Começou a chover... Eu vi um arco iris na rua. Uma moça ligou...deve ter me achado surda. Eu devo ter falado muitos hein? oi? repete...num tô te ouvindo. Dei uma passada no mercado. Tinha uma zuva bonita...vim comendo sem lavar. Sabe...quelas zuvona gorda...docinha. Eu sabia que tava cheia dos tóxicos. Chego em casa, cachorrada olhando pras sacolas tudo esfomeado. Uma sacola rebentou. As coisa foro tudo pro chão. Nada quebrou. Acudi a galera. Tô fazêno um molho de tomate ao sugo. E...tô pensano: A gente sai pra fazer uma coisa, topa cum outra, passa calor...das vezes as coisa intorta, depois indireita, e nora que nóis vê... Daqui a pouco já é manhã. E a gente segue...assim: Isqueci do sapateiro. Faltou o banco. Tenho uns zimeio pra responder. Não deu tempo de marcar a consulta. A roupa ficou no balde. Ração dos bicho... E logo é dispois de manhã...... A tal páscoa. Dia de fazê comida melhorzinha. Começo a pensar no cardápio. Credo...quiapoco é segunda traveiz. Viviane Mendes