segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Eu sambando na avenida?
Diante do espírito revolucionário da escola Águia de Ouro que teve a ousadia de fazer um desfile sem plumas e homenageando os animais, eu declaro:
Nesta escola eu sambaria na avenida, no carro alegórico com roupinha de piriguete.
... faria um curso para aprender sambar, e iria preparar meu corpo pra num passar carão.
Me fantasiaria de urso polar nesse calor escaldante.
Me ofereceria para empurrar o carro alegórico.
E até seria voluntária para serviços gerais.
É possível o homem fazer arte, entretenimento e se divertir sem explorar os animais.
O Cirque du Soleil é um exemplo disso.
Os rodeios e vaquejadas são uma barbárie.
Quem realmente esta feliz não precisa estourar rojões para anunciar a sua alegria, isto é um artifício.
Se divertir e se alimentar do sofrimento de outros é primitivo.
A gente se acha corajoso para tanta coisa.
Mas no fundo somos uns parasitas preguiçosos.
A mudança é necessária.
Para o bem estar de todos que habitam esse planeta.
Precisamos zelar pelo quantum energético da terra.
A gente num percebe, mas a coisa tá desandando...e a gente tá indo pro beleléu.
Penso que a palavra respeito deve ser respeitosamente repensada.
A maneira que encaramos as brutalidades e atrocidades que são cometidas diariamente com nossos irmãos animais, nos denúncia.
Somos cruéis e impiedosos.
Nos fantasiamos de bons e justos diariamente.
Vamos nos permitir repensar alguns hábitos.
Não tem tempo e nem espaço pra gente empurrar a sujeira pra baixo do tapete.
Somos todos cúmplices do nosso destino.
Viviane Mendes

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