quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Será que sou uma melindrada? Eu tenho pavor! ...sempre me questiono, muitas vezes nos transformamos no que mais temíamos. São aquelas pessoas que depositam uma expectativa e esperam que você devolva com juros e correção monetária. Não tem maturidade para ir além do jardim da infância. Acusam o outro por pensar diferente. Falam e não dizem. Na verdade, dizem mais sobre si próprios com atitudes mimadas e egoístas. Fazem bico, cara feia, fazem joguinhos, excluem e bloqueiam. Não existe conversa se você não corresponder as expectativas dele. A pessoa te admira e te detesta num passe de mágica. E tudo é uma construção pessoal do melindrado. Heróis se transformam em bandidos... Eu, tento não ser assim. Quando me pego nessa emboscada, eu mudo a rota. Tenho ojeriza de melindres. Tipo: ''Não curte nada meu, também não vou curtir.'' Julgar a bolha que o outro vive como se fosse Moisés do alto da montanha. Mendigar atenção...sem considerar que o outro não está disponível. A lista é longa.......................................... Essas pessoas se magoam facilmente. E se tornam uma arapuca na vida da gente. Quando você percebe, você perdeu a naturalidade do passo. Lidar com melindrados é um eterno pisar em ovos. Eu gosto de sentir a terra firme sob meus pés. Me dá segurança para olhar para o céu. O melindrado é uma pedra...que se você se distrair, te derruba. Ele precisa te derrubar. ...para se sentir igual. Isso não tem relação com idade, nem com posição social e muito menos com conhecimento. E, não estou dizendo que são pessoas ruins. Isso tem uma profunda ligação em sermos extremamente vulneráveis, carentes e necessitados de aprovação alheia. .....inerente a nossa condição humana. Em algum momento, já era. O melindre já salgou a comida. Viviane Mendes
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário