O dolorido arquivo morto:
O desapego e as despedidas são fundamentais para seguirmos com a bagagem mais leve.
Carregamos fardos emocionais desnecessários.
Existem lugares, pessoas e situações que nos prendem...são amarras invisíveis que nos acorrentam ao passado.
E...em algum momento tropeçamos e desarquivamos o arquivo morto do passado.
Precisamos descobrir que arquivo morto, tá morto.
Nada mais será como foi um dia.
Os lugares e as paisagens não são nada sem vínculo emocional.
O nosso formal de partilha é desapegar de nossos mortos e nos despedir de caminhos tortos.
Desapegar...inclusive de nossas razões.
A razão é herdeira da mente.
A nossa herança pode ser a esperança de enterrar a todo momento...tudo que não cabe mais em nossa vida.
E que sobreviva e floresça apenas o que gerou sementes e não as raízes escuras que nos prendem como uma âncora.
Ancorar é uma arte.
Que sejamos bons velejadores, aproveitando os ventos que sopram de nossos corações.
Viviane Mendes
( Escrevi para mim e para este lugar...tornei público o texto, pois talvez alguém, além de mim precise dessas palavras)
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