Eu admito:
...descobri dentro de mim um lugarzinho que guardei umas mágoazinhas dunzioto.
Agora, neste fim de ano...tô aqui refletindo.
O que faço eu?
Sem ser hipócrita, com aquele papo:
-Reze pra pessoa...
Rezocaraio!
-Converse com a pessoa...
Conversocaraio!
Pessoas com egos feridos são melindrosas por demais para perceber um ponto de vista que seja diferente do seu.
E...num é meu ego que tá ferido.
A coisa precisa sair de dentro de mim de outra maneira.
Pelo entendimento...talvez.
Pensando bem, a gente sente mágoa quando gosta da pessoa...
Quando num gosta, não existe mágoa...existe raiva.
E...acho que a raiva tem um certo parentesco com a tristeza.
Lidar com a raiva é fácil.
Duro é a mágoa.
...difícil admitir.
Parece sentimento de gente mimimi.
Agora me encontro nessa encruzilhada.
Num sei se passo batido, ou se faço oferenda pras entidades.
Um caminho interessante é a gente se convencer que está tudo certo.
Quinem diz os spiritualizado:
Cada um age conforme seu nível de evolução.
A pessoa só é capaz de perceber o que ela vê.
E...cada um aceita as verdades que lhe são convenientes.
Bem, sendo assim, eu, uma andarilha rumo a evolução, tenho a seguinte conclusão:
Eis que tenho que ter compaixão!
Isto esta certo produção?
(...não podia perder a rima)
Agora, eis minha missão:
Ficar amiga da minha escuridão.
Limpar o coração!
...eis aqui uma grande lição:
"Compaixão não é uma relação entre o curador e o ferido.
É uma relação entre iguais.
Somente quando conhecemos bem a nossa própria escuridão,
podemos ser complacentes com a escuridão dos outros."
(Pema Chödrön)
Dorme cum baruio desse!!!
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