Penso que as vezes a vida pede para reduzir a velocidade...
Dar marcha ré em alguns sentimentos.
Brecar diante da indiferença alheia.
Não ficar parado na frente do semáforo esperando um sinal...seja ele vermelho ou verde ou até mesmo de Wi- FI.
Gosto do laranja...ele me dá o poder de decidir ir ou ficar parada.
A decisão é minha...eu assumo o risco.
Do que adianta andar acima do limite permitido , correr o risco de ser flagrado por um comando ou multado por um radar se estamos sozinhos e não vamos chegar a nenhum lugar além de nós mesmos?
Essa minha teoria esta perfeita...até sermos atropelados por um caminhão chamado paixão.
Ou, quando num cruzamento qualquer da vida nós trombamos com o amor...
Não tem seguro que faça o ressarcimento das perdas e danos...perda total.
Fazer um B.O. de preservação de direitos...direito de quem?
Denunciar quem?
Seria caso daquele que se entrega por livre e espontânea vontade porque acha as grades seguras e assim tem a ilusão de se proteger?
A vítima do amor fica a deriva...
Mas, tem que ter um culpado, um acusado por causar tanta desordem...
Se eu não tiver a quem denunciar, não consigo terminar...
Vou por a culpa no AMOR...seria ele é uma emboscada?
Quero ver ele se defender...argumentar...apresentar suas razões...
''L'amour, hum hum, pas pour moi,
Tous ces "toujours",
C'est pas net, ça joue des tours,
Ça s'approche sans se montrer,
Comme un traître de velours,
Ça me blesse, ou me lasse, selon les jours...''
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