O Zé morreu.
...hoje um moço moreno que limpa o vidro do carro, se aproximou numa esquina.
Eu disse que não tinha dinheiro.
Ele perguntou se o gato que morreu na frente da minha casa, se era meu.
Estacionei o carro.
Falei que o meu tinha sumido.
Ele:
Branco e cinza?
Eu:
...é.
Sinto paz.
Com a morte, não se discute.
Agora eu sei o que aconteceu.
Sabe, a vida tem seu tempo.
E suas respostas que chegam com o tempo.
Ninguém nunca vai saber o tanto que esse gato significava para mim.
O meu amor por ele era uma coisa que não existe palavra para definir.
Era um sentimento sem nome.
Não dava pra falar da Viviane, sem falar do Zé.
Nem eu consigo...e olha que eu sou generosa com o alfabeto.
Eu sinto que nasce uma nova Viviane hoje, sem o Zé.
Eu ainda não sei lidar comigo.
O Zé morreu.
Mas, meu sentir continua atento e grato, pela espiritualidade usar um moço que pede dinheiro no sinal para acalmar meu coração.
As respostas chegam.
Sempre.
Ando com o vidro do carro aberto.
...e o coração também.
Hoje, dia 21/12/21, é um bonito dia para se nascer!
...e deixar ir o que precisa ir.
Em todos os sentidos!
Vivi Ame...Viviane Mendes
Nenhum comentário:
Postar um comentário