Sou como todo mundo.
Algumas vezes penso para levantar da cama.
Questiono todos os porquês da minha vida.
Mesmo estando tudo bem, um desconforto se instala.
Não seria o mundo minha morada?
Mas, cá estou.
Diante de inexorável constatação, o mistério não mais me importa.
Sei exatamente ao lado de quem quero e devo estar.
Não sei determinar o momento exato em que eu perdi o interesse em tentar provar e convencer as pessoas.
Talvez seja quando aprendi a me respeitar e a me amar.
Antes disso, era difícil.
Toda convivência é uma preciosa oportunidade.
Meus argumentos desceram pela ladeira.
E eu nem me importei.
Percebi que eu não era eles.
E nem vivia para eles.
Soltei.
Sobrou uma dança na alma.
Eu escuto um som, e ele é só meu.
Esse é o mais belo quadro que já pintei:
Derrotei as ilusões dos apegos.
Minhas doutrinas não são impostas e meus dogmas são mutáveis.
Eu mesma não sou.
Apenas estou.
Não se trata de indiferença..
Faz tempo que, abastecida de mim, sigo na minha trilha e permito encontrar quem vem pela estrada.
Existem encruzilhadas...os desvios necessário permitem encontros.
Essa é a elegância do caminho.
Estamos aqui para evoluir.
...em caminhos separados.
Andar junto muitas vezes não permite o mais belo dessa vida:
O desconforto em existir.
Vivi Ame...Viviane Mendes
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