...entendo que é difícil lidar comigo. Muita sinceridade machuca quem está muito sensível. A sinceridade não é um sincerocídio. O suicida é voluntário em por fim ao seu sofrimento. O sincero não está nem aí por ter matado as expectativas que o outro despeja sobre ele. Não adianta postar frases sobre a famigerada expectativa e seus efeitos devastadores se não temos maturidade para mata-las na prática. Mãozinha na cabeça e...tadinho, realmente é para coitados. Somos adultos para compreender que a vida é mais vasta que nossa zona de conforto. A minha pimenta pode ser tempero ou veneno. Depende do paladar de cada um. Meu objetivo é um mundo curado. E o drama existencial de cada um, é de cada um. Existe uma diferença entre agir e reagir. Tudo depende do quanto que se está identificado com a coisa. Somos responsáveis por nossas mazelas. E fazemos delas um animal de estimação. Lá no fundo manipulamos até isso. Pasmem!!! Deve ser interessante ser poupado de muita coisa. Carregamos a mochilinha nas costas cheia de artimanhas para nos safar. Por causa da ''doença'' o outro cala para não machucar mais e também para não se sentir responsável em desestabilizar o ''paciente''. Isso não é justo. Não é uma relação entre iguais! Pessoas doentes adoecem seu entorno, seja ela qual for a doença. O amor aos outros, amigos e parentes deve ser secundário. O amor a si próprio e o comprometimento com sua cura é o leme da existência. E... apesar da dor muita gente não quer se curar. Existem remédios, técnicas, terapeutas sérios mas nada adianta se não olharmos para nós mesmos e identificarmos a nossa parcela nessa desordem causada no nosso corpo físico, mental, emocional ou espiritual. O PROCESSO DA CURA É MAIS DOLOROSO QUE A PRÓPRIA DOR. Penso no coletivo. O qual eu me incluo. TODOS nós precisamos ser curados. Não adianta olhar para nossos dramas com sentimento de autocomiseração. Precisamos perceber onde mexer para nos tornarmos seres leves, lúcidos, conscientes e...principalmente, CURADOS. Todo drama é uma maneira de incensar o ego. Toda dor machuca, independente se sangra por fora ou por dentro. A questão, é que....quando tamos no bem bão esquecemos e abandonamos o processo e os comprometimentos que a tal cura exige. Quando a porca torce o rabo, não encontramos subsídios internos para lidar com o monstro que nos ataca. A CURA DEVE SER O FIM...e os meios para isso tem que ser o arroz e feijão do dia a dia. Fora isso, continuaremos sendo vítimas. E para vítima o outro é o vilão. Aproveite eclipse de hoje. Ninguém virá te salvar. Decida quem você quer ser e trabalhe para isso. ViviAme. Viva e ame .....sem moderação, mas com responsabilidade! Viviane Mendes