segunda-feira, 22 de julho de 2019
Chega uma hora que a gente relaxa. Não se trata de preguiça... Tampouco, comodismo. Por inúmeras vezes me sinto um nenê no berço. Se divertindo sozinho...olhando para o nada. Observo os fatos, atos e hiatos como se fossem um móbile colorido, rico em formas dimensionais que não se traduzem com palavras, apenas com sentimentos. Por vezes choro, esperneio em silêncio...sei que não tem babá pra socorrer. O acordo é observar. O choro vai passar. O bicho papão não vai me pegar. Me resta contemplar a dança das cadeiras. O que é meu cai no colo como um paraqueda desgovernado. ...ou pode ser uma cagada de pomba na cabeça. O que tem que ser arrancado me é tirado. Extirpado cirurgicamente....sem anestesia. O que não está na minha vibração, late como um cão... Mas sai...mesmo que seja a fórceps. E eu...fico observando o móbile, girando...balançando no ar. Por isso eu digo: - ''Gugu...dadá'' ...só parei de fazer xixi na cama. Porque não tem ninguém pra limpar. Viviane Mendes
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