domingo, 23 de junho de 2019
Uma velha fedida e banguela, foge dela. ...escapa dessa cilada. A triste sina das certezas: As certezas absolutas. As certezas cristalizadas. As certezas estabelecidas. As certezas julgadas. As certezas acomodadas. Tadinhas das certezas... Vão morrer sozinhas. O mundo, as pessoas, a medicina, a ciência,a política, os conceitos de nutrição, as impressões e até o afeto, mudam. Tudo muda. As certezas são velhinhas...daquelas véinhas repetitivas, chatinhas que na verdade a gente disfarça, mas no fundo a gente não vê a hora de sair de perto delas. Sinto muito... Mas as velhinhas caquéticas são solitárias. Não dá para conversar...impossível acontecer trocas sinceras. Diante das certezas a gente olha pro relógio...espia o celular, balança a cabeça, diz: -Hãhã...sei... E não vê a hora de escapar dessa chatisse fedida e banguela. Uma senhora chamada DONA CERTEZA. Foge dela. ...é uma cilada. Só confie na Dona Intuição. Seja amigo do Senhor Sentimento. E...considere os conselhos da boa e velha Emoção. As velhas certezas travam portas, emperram janelas e emboloram qualquer relação. Para viver é necessário abrir para o outro entrar. Isso é arriscado...trabalho para os corajosos. Pode entrar uma barata voadora...ou pode entrar um beija flor. Seja flor. Quem sabe você ganha um beijo. Viviane Mendes
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