domingo, 9 de junho de 2019

Nóis finge que é tranquilis...de boas. Mas é cada surto interno que a gente tem! Tem momentos que parecem que a vida esta em ''stand by'' ou ''operando no modo lento''. Esses momentos exigem muita serenidade ,justamente porque não tem nada espetacular acontecendo em nossa volta. Somos obrigados a olhar para dentro de nós mesmos, e a enfrentar tudo que é ofuscado pelo brilho de acontecimentos externos. Acho que a gente percebe quem a gente é de verdade na solidão. E solidão não significa estar só. Na presença de outros a gente se ilude. Tomamos como referência a aprovação do outro. São tantos mecanismos...a televisão,as paixões, whats, shopping, roupas...comprar, adquirir, trocar... Tudo que vem do externo não é direito adquirido. Até um vinho é um subterfúgio. Direito adquirido é aquele que vai com a gente depois da morte. É o alinhamento interno que dá a soberania a consciência. Quando a gente tem inúmeros compromissos sociais, e fica na ''fissura'' de acumular mais e mais funções, sentindo a ilusão de ser útil, muitas vezes isso se transforma num estado alterado de consciência que nos exila de nós mesmos. E...não tem como escapar. Uma hora a gente topa com a gente mesmo. E...é melhor conhecer bem essa pessoa que vai nos acompanhar durante a vida inteira. Viviane Mendes.

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