quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Taha qui pensano: 
Pra gente conversar o outro tem que nos escutar.
O diálogo é prescrutar o universo alheio.
Tem conversa que vira batalha.
Tem prosa que tem mais de metro e nenhum pensamento alinhavado.
Eu não falo nenhum idioma.
Quando eu era fiotona entre 10 ou 13 anos me matricularam no inglês.
Di primero a gente tinha que falar inglêis e aprender datilografia,amodi arruma emprego.
Quela época era uma comédia.
Fiz 5 anos de inglês....na marra.
Não gostava...não estudava.
Eu colava e os fessores me ajudavam com meio ponto.
Minha mãe era professora de francês.
Nunca tive interesse em aprender.
Mas veja bem, não estou me gabando da minha ignorância rebelde.
Tive acesso a educação.
Num tive é saco pra assimilar as coisa.
O que estou querendo dizer é que me comunico com chinês, francês e até esquimó.
Falo cos bicho, cos ET, cas pedra, cas plantinha...falo com juiz, promotor, falo cos mindingo, cos rico, cos favelado...falo até cas parede.
Sei falar cos tonto e cos legal.
Meu idioma segue sem axioma, sem semântica e dispensa os pretéritos.
Fui umas par de veiz pro estrangeiro ( quinem diz ozotro).
E falei...troquei uma zideia cas pessoa.
Me fiz entender e entendi.
Sabe...para a comunicação acontecer é necessário compreender a energia dos gestos, ações e Intenções...
E...muitas vezes a gente não consegue estabelecer um diálogo cos de perto, cos de casa.
Loko, né?
Mas, sei que vocês entendem as minhocas da minha cabeça.
Tem é muita titica de galinha nos meu miolo.
Azidéia brota.
Dá até frô na primavera.
Palavra tem energia...e aqui a emoção da cria.
( se algum desavisado ler, eu sei escrever...é só eu querer)
Vivi Ame...Viviane Mendes

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