terça-feira, 25 de setembro de 2018
A imagem dispensa esse texto: Eu não sabia o que era o amor. Quando eu era criança ouvia falar sobre o amor e achava que era diferente os amores. O amor de um homem e uma mulher... O amor pelos filhos, pelos pais ou pelos animais. O amor de amigo... O amor por Deus... Eu descobri que o AMOR é um só. A gente confunde as coisas. O amor é um sentimento que une incondicionalmente. Mas para ser capaz de sentir o AMOR que estou falando é necessário almas que se reconheçam como almas. Não como dois corpos. Nada garante o amor materno. Nem dos filhos em relação ao criador. Não romantizo as relações... Nem as religiões. O amor de que estou falando é um tipo de sentimento raro. ...é dar-se pelo outro. E quanto mais se entrega...mais se recebe. Um fio invisível que borda a existência de um no cotidiano do outro. O casamento, os filhos, o sexo...nada garante o amor que estou falando. Eu me refiro a um amor sem garantias. Mas com certeza do sacrifício de um pelo outro. No amor não existe esforço. Não cabe desconfiança. ...nem cobrança. O amor é a garantia. O amor é a certeza inabalável. O amor é caminho que nos leva além de nós. Esse caminho é riscado... Buscamos o outro no inferno, se precisar. E acompanharemos ao paraíso. O sentimento do amor sublime é sacerdotal. Um constante descobrir o outro...e admirar. Poderia dizer: Louvar. Cair aos pés em devoção. Aquele que ama enxerga no bem do outro a própria vitória. ...as palavras desse mundo não traduzem meus sentimentos. A comunicação de símbolos, códigos é mais fidedigna ao coração. A imagem dispensa meu texto. Viviane Mendes
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