quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Não vejo traços de evolução em uma sociedade que aceita como legítima lutas desiguais.
A desigualdade começa na campanha política.
No horário político o tempo para cada candidato não é igual.
O tempo para expor suas propostas de governo, para convencer ou iludir o eleitor, conforme a habilidade do sujeito na disputa
é o ápice da desigualdade.
Deveria existir um teste para verificar o doping político.
A injeção do capital na veia do candidato determina sua vitória, seus conchavos, e ''seus patrões''.
Independente de resultados, de partidos e o ranço que envolve esse assunto,acho a ''briga'' é injusta.
Se os candidatos tivessem as mesmas condições, pelo menos a batalha seria digna.
O que acontece depois é apenas o reflexo de uma rinha de galos:
Se canta a vitória...e a desigualdade continua.
O vencedor é o ''dono'' do galo.
O galo, coitado é uma marionete.
Esse nosso sistema não me convence.
A clandestinidade que envolve poder público é uma aberração.
Viola nossos sonhos.
Macula nossa fé.
A ilusão é a verdade dos iludidos.
Eu, sou uma desiludida que ainda crê.
Mantenho a esperança de num futuro distante que o poder não seja tão disputado, desejado e venerado só por ser poder.
Que a transparência seja o passaporte para um cargo público.
Sonho com fraternidade, igualdade e liberdade.
Liberdade para sermos o que quisermos sem que isso desrespeite o outro.
Fraternidade para nos auxiliarmos uns aos outros.
E...igualdade.
Direitos iguais. Isto muda tudo!!!
Somos iguais.
Estamos todos aqui, nesse caldeirão desgovernado da terceira dimensão.
Não adianta nos refugiarmos no nosso nirvana.
Somos iguais e sem direitos iguais nada se estabelecerá.
Viviane Mendes
Obs. Nas últimas palavras deste texto, me senti com 7 anos de idade...escrevendo uma cartinha para o Papai Noel.
Nota: Se alguém se aproveitar desta postagem apartidária para destilar seu ódio político será excluído.

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