sexta-feira, 31 de julho de 2020

31/07/2020Até o final desse ano será que vamos chegar a 200 mil mortes?Penso que o Brasil é uma criança daquelas que gostam de fazer arte.Artisticamente falando, tipo desenhar na parede da casa com pedaço de carvão...tipo, só pra ver o que vai dar.Um certo prazer patológico em assistir o descarrilamento de um trem desgovernado.Diante das mil e tantas mortes que acontecem diariamente, cada vez mais a gente se acostuma.Não é por insensibilidade.Eu acho que é por preservação da espécie.Estamos com os pés amarrados no trilho...esperando o trem.Uma triste realidade.Muitos sem poder trabalhar.Sinceramente?Eu, ficaria numa revolta que meu próprio sangue ia me matar envenenada.Mas sobre as artes que a gente é capaz de fazer, e que eu mesma já fiz, é:Abaixar um pouquinho a máscara para respirar.Isso é de uma ignorância absurda.Nossa respiração faz o ar ficar pestiado de vírus.Se somos assintomático e espiramos, deixamos um rastro mortal.A gente se acostumou.Francamente, nem sei se estamos vivos.Nossa política não é coesa na área da saúde.Infelizmente, muitas pessoas precisam de líderes para apontar uma direção.Daí...Espia nossos líderes!Existe uma diferença entre discurso político entre direita e esquerda.Cada um com suas razões.Mas numa pandemia sem esperança de baixar a curva, as pessoas precisando trabalhar, morrendo em hospitais...Se contaminando cada vez mais...CADA VEZ MAIS.Para mim, nosso líder é um embuste tão grande que nem de direita ele é.Estamos presos num labirinto.Eu sinto por TODOS nós.Sinto a falta de rédea na área da saúde.Sinto a normalização da morte.Sinto pela direita e sinto pela esquerda.Sinto porque estou no meio.NO MEIO DE GENTE.Gente que luta,que erra,que julga,que morre,que sofre,que sente fome.A gente tem fome de ter uma pátria que ama e zela por seus filhos.Vivi Ame, Viviane Mendes

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