quinta-feira, 30 de maio de 2019

O PEQUENO PRÍNCIPE E O ESTUPRO: Acho que a tal frase: ''tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas'' Uma afirmação perigosíssima. Seria a saia curta responsável? E o ''vestido colante e salto alto''? O assunto do momento sobre '' ela pediu, ela despertou, ela cativou'' Percebem? Meus pensamento tão pensando o seguinte: Ontem fiz uma publicação bem humorada e criativa avisando meus seguidores sobre a minha pessoa. Hoje o papo é sério e reto. Eu tenho um certo pavor de fãs... Fã (do inglês: fan [fæn], de fanatic „Fanático“) é uma pessoa dedicada a expressar sua admiração por uma pessoa famosa. A linha que separa o admirador de um trabalho artístico , do carente, pegajoso que acha que você é responsável por ter cativado sua atenção é muito tênue. Existem pessoas que seguem o padrão da idolatria, e isso é muito complicado. Pessoas solitárias, carentes quando são fãs de alguém não lidam bem com frustrações. Pensam que o outro deve agradecer o tempo todo o fato dele admirar seu trabalho. Não estou aqui para corresponder as expectativas de ninguém. Sou responsável por minhas atitudes e escolhas. Não sou responsável por cativar ninguém. ''Malemá'' dou conta de corresponder as minhas expectativas. Eu me utilizo deste meio de comunicação para divulgar meu trabalho, vender meu trabalho, eu escrevo, faço poesia sempre com a intenção de deixar um rastro de amor, de cor, e bom humor. Fico muito feliz que as pessoas leem, considerando que meus textos são longos e o mundo esta cada vez mais ligeiro. Eu não posso dar meus quadros. Mas eu posso dar minhas palavras, é o que faço aqui. E...sei não...essa conversinha fiada do pequeno príncipe é responsável por servir de álibi para muita coisa. E...digo mais...tem um monte de lobisomem solto por aí, sofrendo da ''Síndrome do Pequeno Príncipe'' Viviane Mendes

Então...sim é uma caveira. Sobre a morte: Em dia de enterro...até que a morte nos reúna. Queria estar aí. Te consolar, ouvir as histórias, chorar junto... Ver os seus parentes chegando. Queria estar aí para reparar na roupa das pessoas... Tomar o café da sua mãe. Prosear com ozotro. Eu ia arrumar a cozinha, para adiantar sua vida, faria bolinho de chuva, faria até um bolo. Tem hora, nessas horas que a fome bate. Queria reparar na turma...quem é gordo, quem é magro, sempre tem um cafona, um chato, um espiritualizado. E se o defunto não estivesse em ordem, eu ajeitaria o batom, as flores, se a boca estivesse entreaberta, eu retocaria...com super-bonder, ajeitaria se a peruca estivesse torta. Da minha mãe estava, eu não ''ajeitei''. Queria fazer uma oração no pé do ouvido do defunto. Ia contar que a morte não existe... Mas...estou aqui. Presa dentro de casa, em comunhão com a chuva. No auge do meu egoísmo...tenho a pachorra de escrever... A dor te consome...e eu sou consumida pela poesia. No meu destempero, queria te ajudar, rezo para o tempo passar. Pinto um quadro ... E digo para você que tudo vai passar. E vai chegar um dia de alegria. Quem sabe num dia frio e chuvoso como este, você vai estar tomando um vinho tinto. Celebração é ir além da fronteira de nosso cotidiano. Um tributo a vida. A liturgia...do amor e da arte. Palavras de uma artista que conhece detalhadamente a dor da perda. Creia...ela passa. Obs. Na hora de abrir o túmulo eu nem ia ligar para as baratas...eu não sou de mixarias...eu ia olhar para o céu a procura dos anjos. Viviane Mendes

AVISO: Percebi que tenho mais de mil seguidores. Acho muita responsabilidade. Na verdade não sei para onde estou indo. Estou perdida...feito cego em tiroteio. Sou desnorteada...feito cachorro caído da mudança. Então, tipo assim: Se lá frente der merda, não me usem como álibi. Eu tropeço fácil, posso cair num buraco fundo. Bem...pelo menos me seguindo vocês podem jogar a corda, eu sou meio desajeitada...se eu não consegui subir, joga uma garrafa de Campari enrolada em plástico bolha, daí lá dentro, ''eu me viro''. Fico estourando as bolinhas... Vou confessar aquilo que é inconfessável...e mesmo assim se quiser me seguir, saiba que é por sua conta e risco! My name is Viviane, tenho 47 anos, cara de 35, juízo de 15, alma de 85 ... cabelo longo e pavio curto, me relaciono melhor com bruxas do que com cinderelas. Torneira que pinga me irrita, eu suporto. Mas, fazer a ''síndrome da coitadinha'' me ataca de uma maneira...que tenho vontade de mandar a criatura comer manga com leite, e se sobreviver, mandar ir peidar na água pra ver se faz bolinhas. Pessoas religiosinhas demais, dramáticas demais, a receita é a mesma. Tenho pés frios, mas o coração é quente. Só passo frio quando não estou coberta...de razão. E daí se eles tem 3 carros? Eu sei pintar. Ando devagar porque já tive pressa. Meus olhos não procuram ''flying saucers in the sky'', porque eu sei onde eles estão. E...''money que é good'' eu não tenho. Sofro de achismos. Não acho que quem procura acha, tem gente que esconde bem. Acho que um fio de cabelo no seu paletó, pode ser apenas um pelo de cachorro. Acho gente tonta muito chata. Acho gente coisa, outra fina. E que tem muita coisa com pé e cabeça. E...acho que já achei demais por hoje. Aprendi algumas coisas: Aprendi a não impor minha presença. Aprendi que fubá é um ótimo esfoliante facial. Aprendi com os gatos a cair de pé. E a carência? Eu engulo pela manhã com um copo de água. E tem mais, eu não revelo tudo...mostro apenas o que é conveniente para mim, afinal sou uma humanoide. E...o principal e mais grave para quem me segue: Me sinto na obrigação de alertar que sofro com lateralidade. Para ir para a esquerda, preciso me lembrar com que mão eu escrevo. Me siga se quiser...diante do exposto, acho prudente desistir. Aos que permanecerem na minha cola, lembrem-se: EU AVISEI!!! Viviane Mendes.

Nessa batalha.............................................. Ultimamente tenho pensado muito nos DESAFIOS. Aquelas encruzilhadas da vida que nos obriga escolher um caminho e seguir nele sem a dúvida de o outro poderia ter sido melhor. Os desafios do desapego, de deixar pessoas, sentimentos e emoções que não se ajustam mais ao nosso propósito de vida. O desafio de morrer em vida para as certezas, para as emoções que nos aprisionam e renascer...constantemente. O desafio de seguir a palavra de Deus...porque, olha...falar palavras vazias de emoção e de significado é para os ignóbeis. Os desafiados são os soldados da frente do combate, aqueles que decidem a estratégia da guerra, assumem o risco da derrota. Levam tiros....e cavam suas trincheiras com as próprias mãos. Esses ''soldados de Deus'' são desafiados em sua fé e abalados em suas bases. Não sei se eles nascem com essa coragem ou se adquirem pela vida. Os desafiados são desavisados, não questionam, aceitam a vida na sua totalidade. Muitos não rezam...suas atitudes precedem a oração. Os desafios vão aumentando...gradativamente. E o soldado segue se aperfeiçoando na arte de por amor se doar ao batalhão. Depois que que se enfrenta um dragão...num tem bicho papão que bota terror. Aquele que levanta sua espada, mesmo na dor e no desassossego é um condenado a provações... Ele deve brilhar aos olhos do criador como a lâmina de sua espada aos raios do sol. E ...ele é grato por estar nessa condição. Os soldados do fundo do batalhão, não tem as melhores armas..,fazem volume, não tem poder de decisão. Alguns se acovardam e fogem desapercebidos, outros se acovardam, nunca percebem a luta como legítima . Vão descansar em qualquer sombra que encontram pelo caminho...pode ser uma igreja ou um porão com ratos, não importa, ele precisa constantemente de um abrigo. Eu, só sei que um soldado sonso é como um inimigo. Mesmo ele vestindo o mesmo uniforme que você ele pode atrapalhar seu caminho. Ele vai espernear ao primeiro aranhão...para chamar sua atenção. Ele vai gritar se uma barata cruzar seu caminho... Ele vai se apoiar em duas canoas...inteligência não é um de seus atributos. ...lhe falta estratégia para vencer. Ele quer vencer, mas ser sonso é meio de vida...ele pode se aliar com seu inimigo. O pior do sonso, é que não existe ser sonso...é se fazer de sonso para atingir seus objetivos egoístas. Assim tem sido desde que mundo é mundo. Na vida real, no cinema, na história...somos esses soldados. Penso que o desafio é ser um soldadinho de chumbo por fora e de sangue por dentro, e não ao contrário, ser carne frágil por fora e o coração de chumbo. Aos soldados sonsos cabe a ilusão brega de um cotidiano sem coerência. Aos outros cabem o desafio de viver........e fazer valer, para si e para o próximo. Viviane Mendes

Pensa comigo........................................ Abri o computador, topei com a seguinte reflexão: ''Considera que tuas opiniões e pontos de vista precisam ser reinventados de tempos em tempos, porque conceitos que não são revistos e verificados na realidade prática, são aqueles que a força do tempo transforma em preconceitos.'' Extraído do horóscopo de hoje de Oscar Quiroga. Fico aqui pensando...quais pontos de vista precisam ser reinventados. Na realidade, a gente vai pro bar, toma uns goros, grita um: -'' Toca Raul!!!'' E ...''prefiro ser uma metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo'' Mas...no fundo, no fundo, a gente é apegado por demais da conta aos nossos pontos de vista. Nossas opiniões defendemos com unhas e dentes. Como se a razão fosse exclusividade nossa. Queremos ser os tutores da razão. ...e disfarçamos isso, muito bem disfarçadinho. Existem nossos princípios, isso é uma construção individual e intransferível. E...existe a razão. A razão é subordinada aos nossos princípios. O que nos aproxima do outro é chegarmos nas razões do outro. Não é necessário abandonarmos nossos princípios. No meio desse caminho existe a argumentação. ...e é aí que a porca torce o rabo!!! Quem é que faz a torcida do rabinho mais bonita? Se faz urgente revisitarmos nossas opiniões. Aprimorarmos nossa argumentação. Ser fiel aos nossos princípios. ...e chegarmos as razões do outro. Isso rejuvenesce! Preconceitos envelhecem!!!!! Viviane Mendes

sábado, 25 de maio de 2019

Carta de despedida: Um terreirão, ou melhor acho que eram dois ou três na fazenda. Uma montoeira sem fim de grãos de café secando ao sol. No final do dia os empregados da fazenda rastelavam tudo e cobriam com uma lona, eu ajudava...adorava. A lona fica presa com uns pneus velhos para o vento não levar... E tinha uma tuia, pensa numa tuia bonita...eu ficava me imaginando ''morando'' lá dentro. Uma casa excêntrica, com uma vista para as montanhas. Tinha tantos e tantos milhares de pé de café, perdiam de vista. Eu andava em cima do caminhão de bóia fria...com os braços abertos para receber o vento, no ''estilo Titanic'' .Devia ter uns 13 anos, e esse era meu registro de felicidade e liberdade. Eu conseguia ver a maravilha do rio Paranapanema ''abraçando'' a fazenda. Era tanta água, tanto céu, tanto verde e tanta montanha! Minha avó torrava os grãos de café...o cheiro, ahhh meu Deus, quanta saudade. Parece que estou vendo o torrador preto manual e minha avó girando a manivela para não queimar os grãos. Nunca imaginei que o que era comum, ia se tornar um nunca mais. Essa é minha carta de despedida. Acho que a memória é uma invenção de Deus para gente revisitar alguns lugares do passado. Porém, cabe a nós não fazer da memória uma clausura. Afinal, a vida segue...e agente tem que se apressar e seguir junto. Muito respeitosamente me despeço dos meus antepassados. Vou colher meus sonhos longe daqui. Viviane Mendes

Juro por Deus que acabou de acontecer: Tava aqui quietinha...pintando. Os cachorro latindo ensandecidos no portão. Larguei o pincel e fui ver o que acontecia... Duas moças paradas olhando com muita atenção para minha casa. Eu disse: Oi? Posso ajudar? Elas: Você benze? Eu: Ceis tão querendo se benzidas? Elas: Mais ou menos...a gente quer saber se fizeram coisa pra gente. Eu: Coisa??? Elas: Coisa ruim...feitiço. Resolvi ajudar...fui falando para elas procurarem alguém que não cobre por isso...patatipatata....para elas rezarem o salmo 91, sabe, aquele: '' mil cairão ao teu lado, mas tu não serás atingido''.....e fui explicando o endereço duns ''locais de oração''. No nikiki eu tava nessa...um cachorro perdido...mas pensa num cachorro perdido, do outro lado da rua. Corri, peguei a chave para abrir o portão e fotografar o dog...e sei lá mais o quiqui eu ia fazê... Uma latição...sem fim...assustador, um homem passeando com seu pit bull de focinheira ...os cachorros se estranharam e o tal perdido sumiu da minha vista. Desembestou lá pra baixo.... Falei pras moças: Olha se vocês encontrarem o cachorro, pegarem e me trouxerem ele, eu levo ceis de carro aí pra esse lugar que eu tô explicando...e ensino umazotra reza. Elas disseram: Tá bão. Bem...tô no meio do canteiro da Octávio Pinheiro Brizola, passa uma amiga que fazia tempo que nóis num chorava as pitanga junto. Foi 20 minutos de prosa na rua... Quando entrei, constatei que aconteceu o que eu temia: Os gato sapatearam em cima da tinta fresca do quadro. Eu, vou continuar quietinha aqui. Ainda bem que a Paula acabou de chegar e trouxe um tinto seco.

Na verdade, eu tenho medo. Chorei no yoga e já cai do cavalo. Um depoimento: Estou fazendo uma terapia dos avessos... No Yoga Kurunta, estou enfrentando meu pânico de ficar com a cabeça para baixo. Nesse tipo de yoga a gente fica preso num cinto fixado na parede. Isso me proporciona uma ''certa'' segurança. Contei pra psora de yoga meu medo, e ela toda vez que chega o momento da invertida ela vem ao meu lado...e mesmo assim, dasveiz da merda. Num sei o quiquimidá. Um desespero inexplicável. Coidotraencarnação!!! Da primeira vez eu ate chorei...escorreu uma lagriminha escondido. Estou enfrentando. Nas aulas passeio a cavalo, eu tenho medo de cair quando o cavalo corre. Minha psora de cavalo, vai me ajudando...faz fotos pra me incentivar no galope. Quando eu tinha 17 anos eu cai um tombasso dum cavalo puro sangue inglês que corria no Jokey Club de São Paulo. Ele se chamava Palhaço, foi lá em Timburi, na Fazenda União. Eu, destemida, subi e continuei andando. Mas, o que o tempo faz com a gente? Endurece, cristaliza e nossos medos se tornam encruados. Tenho medo das perdas...foram inúmeras. Eu não sei se estou certa, mas desconfio que sim. A mente segue o corpo ou o corpo segue a mente? Estou trabalhando meu corpo na superação dos medos. O plano é a mente seguir o mesmo caminho. Deixar o medo. A gente começa a comer peras beiradas, né? Meu objetivo é chegar nas profundidades, nos cafundó das emoção. Tenho profunda consciência do quanto o medo é limitante. Eu num vim presse mundo pra ficar com medo encalacrado nas juntas do corpo. Num tá sendo fácil...tenho dor no corpo todo. A arnica já virou remédio de uso continuo. Estou trabalhando músculos e articulações que nem eu sabia que tinha. Desarquivando registros. E proclamando a averbação da minha liberdade. Viviane Mendes

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Vou confessar...eu sigo um ''MANUAL SECRETO DE SOBREVIVÊNCIA NO PLANETA TERRA'' E ele diz o seguinte sobre prazo de validade: É o tempo de duração de alguns itens antes de serem considerados inadequados . Mas.................... Acho que nada devia ter prazo. E eu já tomei remédio vencido...e a dor passou. Comida estragada com prazo vencido, graças a Deus nunca comi. Esse negócio de prazo faz a gente ficar refém. Comprou, não usou...estragou = jogou. A beleza tem prazo de validade. Tem relacionamentos que tem a data limite. Tem dores que a gente precisa lembrar que assim como os amores, vão acabar. Pois as dores não tem privilégios, elas também são perecíveis. Pensando bem...bendito ''prazo de validade''. Mas...eu tenho comigo que o tempo não existe. Se a cabeça viajar para o passado e ansiar pela viagem futura, estamos presos a ditadura do tempo. Se localizar no tempo é se posicionar na linha: Começo____________meio_______________fim. Isso é uma ilusão. Mas...se nos concentrarmos no AGORA, ficamos livre do tempo. Percebem? Essa é a regra número 1 do manual que eu sigo. Tento com todas as forças me agarrar com unhas e dentes no momento presente, pois só ele é real. Não adianta correr, não adianta esperar, o TEMPO só existe para quem não esta presente. O tempo é uma enxurrada desgovernada...leva tudo. Leva as pessoas, as dores, as alegrias...o tempo é um santo remédio...para quem precisa dele. Viviane Mendes

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Tem horas que eu fico pensando que a gente é tudo besta. A gente fica aqui no face olhando a vida dozotro. Que propósito tem isso? Tem dias que eu me questiono muito... O feed de notícias é uma praça pública. A gente desfila para chamar a atenção, mostrar a roupa nova, paquerar, compartilhar alguma boa ideia e até desabafar. Tem hora que eu acho tão estranho esse negócio...e pior, eu deixei me pegar. São nossos interesses privados expostos numa avenida de mão dupla. Esse trem é viciante...e a vida inteligente que existe dentro de mim, fica martelando: Como? Porquê? Eu fico abismada com as pessoas e comigo mesma. Eu vivia sem face...só tenho 2 anos de rede social. Eu me consolo dizendo para mim mesma: O mundo mudou, hoje é raro a pessoa bater aqui para ver os quadros, ela me pede as fotos das obras disponíveis. Eu vendi quadros por aqui, na comodidade desse teclado. Achei cachorro e dono de cachorro perdido... Em alguns momentos encontrei postagem que eram as palavrinhas mágicas que eu precisava ouvir. Mas...por qual motivo eu escrevo? Fico pensando...será que interessa a alguém? Além de mim mesma? Pensamentos, devaneios, conjecturas de uma artista... Ficar aqui, compartilhando minhas impressões e ''achismos'' da vida. Será que serve para alguém? Talvez meus textos sirvam de companhia para quem pensa igual, ou sirva de reflexão para quem sinta muito diferente. Mas...de tudo...de tudo, o que importa é SENTIR. E esse sentir é uma ponte invisível que nos liga. A gente pode sentir escondido dentro de uma trincheira, protegido de julgamentos, de críticas e de inveja. Essa trincheira muitas vezes é um fake. Tem gente que tem a pachorra de ler todos meus textos e nunca apertar o botão de curtir, pra num me dá moral. Ou pra disfarçar, e não demonstrar que perde tempo com facebook. Mas...dentro da trincheira a gente fica encarcerado em si mesmo. Tudo fica maior do que é. A gente hiperdimensiona a batalha. A ponte nos permite seguir, muitas vezes não sabemos o que vamos encontrar do outro lado...mas a vida é um constante seguir em frente. Na trincheira a gente pode não levar tiro, mas esse buraco cavado na terra pode acabar se fechando e morreremos soterrados pela ''proteção''. Sabe aquele papo de que casa limpa demais, sem sujeira, desinfetada pelo álcool, sem pelo de bicho causa enfraquecimento da imunidade? Então? Daí...tenho outra questão: Público só o texto, ou ilustro com uma foto? O apelo visual...o próprio nome diz...''apelo''. Sim...eu rezo, eu rogo, imploro, ajoelho...e apelo se preciso for. Viviane Mendes

Estou tentando uma conexão com o WI-FI do além. Queria escrever uma carta para um defunto. Talvez por esse meio seja inadequado... Mas pela falta de outra ferramenta, vou apelar: Mãe: Inda bem que cê morreu. Acho que se você visse essa foto, você iria cair dura, seca e arreganhada. Mas, aí nos cafundó onde cê tá num deve de ter esse problema. Só tô querendo dar notícias da banda de cá. Com resquícios de seu bom humor para disfarçar minha emoção. Olha mãe, você escolheu bem o tecido desse vestido. O pano durou quase 50 anos. Sei que foi você que costurou. ...e você costurou bem. Num tem um descosturado! Cê também foi porreta pra escolher o modelo. Ele nunca cai de moda. Eu dei tudo suas coisas quando cê foi aí pressas bandas. Fiquei com algumas memórias. E...como não ficar com esse vestido? Seu vestido de casamento. O chapeuzinho de feltro em tom marfim, eu acabei dando fim. Casou de mini saia, hein, mãe? Queria achar uma fotinho que eu guardei num sei onde para mostrar pra Maria. Aliás, mãe, eu passei a guarda do vestido para ela. Faz tempo que você num vê ela. Mãe, falei só pra te irritar. Procê me corrigir: -'' num é vê ela, parece viela...de vila'' O correto é: Faz tempo que você não a vê. Mãe, se você não reconheceu, essa é a Maria Eduarda Mendes E ela amou o vestido. Do resto, a coisa tá tomando um rumo. Nóis tamu seguindo nessa toada. E...a vida tá sendo melhorada. Até um dia. Viviane Mendes, que adora escrevinhar do jeito que sifala as palavra. ( obs. Mãe, eu escrevo no face e o povo gosta dos meus textão, eles pede preu escrever livro, cê acredita?)

domingo, 19 de maio de 2019

Acho que tem ARTISTA VAGABUNDO. Como tem médico vagabundo, professor encostado, policial bandido, padre pedófilo e político que é vagabundo, encostado, bandido e pedófilo. Afinal, na raça humana o joio esta misturado com o trigo. E tem mais...não é porque se carrega o status ''artista'' que a arte é boa, esta cheio de arte ruim por aí. Costumo dizer que arte é como beijo... O beijo não é bom só por ser beijo. Beijos babados, língua dura... quase todo mundo tem um beijo nojento para relembrar. Eu trabalho com arte, vivo e sobrevivo do meu trabalho. O artista cria e o ato de criação acontece o tempo todo na sua cabeça, é como se tivesse um monte de homenzinhos tipo ''playmobil'' invisíveis trabalhando dentro da sua cabeça. Isso se assemelha a loucura. Esse processo criativo é de difícil compreensão para quem não é artista. Mas, o respeito independe do entendimento. O cidadão que fez a polêmica, preconceituosa e triste afirmação, não percebe que a casa dele foi projetada, as músicas que ele ouve no carro teve alguém que fez a composição, os móveis da casa tiveram a mão de um designer para existir. Enfim...estamos rodeados pela ARTE. Eu nem consigo ficar indignada...tamanha pobreza da alma do sujeito. Alma??? Eu falei em alma...devo estar louca. Eu sinto pena. Provavelmente, se trata de mais um ''sincero equivocado'' solto pelo mundo. Mas, saindo um pouco da polêmica, falando sobre a ARTE, eu estava lendo sobre o Arthur Bispo do Rosário. No seu primeiro prontuário médico, ele foi descrito como “calmo, de olhar vivo”, com “ares de importância” e “fisionomia alegre”. O paciente também podia associar “ideias com extravagância'' Os objetos recolhidos dos restos da sociedade de consumo foram reutilizados como forma de registrar o cotidiano dos indivíduos . Esquizofrenico- paranoico foi seu diagnóstico. Confesso que em algum grau sofro dessa patologia. Mas, e o dito cujo que acha que ''nóis é tudo vagabundo''??? Essa doença é grave...o tempo de sobrevida é curto. Geralmente o sujeito vai a óbito por engasgar com a própria arrogância. Gente assim tropeça na própria presunção e cai no bueiro. E alma? Alma é coisa de vagabundo. De artista fecundo...solto pelo mundo. Gente que ''trabalha de verdade'' é desalmada. Gente mal- amada, mimada, desinformada,e...ainda por cima, anda armada. Eu sou artista. Eu trabalho. Viviane Mendes

O casamento real: ( ...esse ano comemoro Bodas de porcelana, 20 anos de casamento) O casamento tem o tamanho da alma de cada um. Uns escolhem a decência de uma vida intensa. No compasso do tempo, atravessamos sentimentos. E...por qualquer caminho, o destino é o outro. Sou o meu destino, quando me amo e me respeito. Me amando e sabendo quem eu sou, aceito como legítimo tudo que é volúvel, vulnerável e voluptuoso no outro. Me conhecer é me conceber como um ser falho. Me reconhecer assim é um meio, para enfim poder me transcender. O casamento real é o da sua vizinha, da sua tia, da sua filha...tomara que o seu também seja real. Ele não é como a gente acreditou. Muitas vezes tem dores, porta de delegacia, traição, palavras engolidas...choro escondido. Bem vinda, esse é o mundo real. O casamento real é o preço que se paga quando se ama. Quando você ama, não importa a barriga, a perna sem depilar, a unha mal feita, a careca, os cabelos brancos, a gordura acumulada, o pijama rasgado, o cheiro no banheiro, o peido que escapou, um mau hálito... Nada importa. O amor brota dum outro viés que não é o corpo físico. O amor é afinidade espiritual. Sexo os animais fazem. Estar ao lado, qualquer xícara de café fica. No casamento real, lidamos com a sombra do outro. E somente no amor vibramos quando o outro evolui. Muitas vezes calamos. Isso não é ser incoerente. Isso é ser coeso. Alinhar a coerência e coesão para se ter assertividade no que diz respeito ao momento do outro. O respeito e a inteligência emocional brotam daí, Requer muita coragem para viver um casamento real: Muitas vezes precisamos atravessar o fogo e enfrentar demônios para salvar o outro do inferno que ele se meteu. Os imaturos, egocêntricos são adestrados quando se metem num casamento real. Muitas vezes não contam nem para seu melhor amigo as desgraças que estão enfrentando na vida conjugal. Afinal todos queremos ser bem sucedidos no casamento. Muitas vezes ele acaba. A plaquinha do: Felizes para sempre, se transforma num: The End. Não estamos prontos para um casamento real. Não existe competição, nunca se é adversário do outro. Seria um colaborando com o outro para marcar um gol onde a bola é o sonho do outro. Aprendemos a viver de maneira conjugal quando aprendermos o real significado do AMOR. Viviane Mendes, cúmplice, comparsa, amiga, mulher, e amante de Kico Marcolan

sábado, 18 de maio de 2019

Declaração de AMOR: Eu só quero que você saiba que eu não vou te cobrar nada. Porque algumas coisas não se cobram. Muitos não te dão valor, te acham dispensável. A questão sou eu comigo mesma. Para você esta tudo certo. Você existe sem mim. Eu não sei viver sem você. Consequentemente, quem esta com problema sou eu, e não você. Se eu sinto falta, se eu preciso desesperadamente de você, quem tem que resolver isso sou eu. Sem você me sinto como uma criança tendo que aprender tudo de novo... Andar...sem você. Comer...sem você. Dormir...sem você. Você andava ao meu lado, mesmo não estando fisicamente. Eu me alimentava, e você alimentava o meu coração. Eu dormia...e você embalava meus sonhos. Mesmo só, eu não me sentia sozinha. Eu te peço: Não me abandone! Sem você...eu precisaria aprender tudo novamente. Dei os primeiros passos...ainda frágil e cambaleante. Mas...sempre ouvi uma voz dizer no meu ouvido que eu iria conseguir. Não, meu amor, não posso querer que você me queira. A gente se acostumou...como tantos casais. Não preciso que você me dê satisfações... Eu preciso que você queira minha devoção. Eu sou fiel...nunca te traí. Eu me acostumei com nossos desencontros pela vida. Eu me acostumei com tudo...até com o fato de te amar sozinha e achar que estava ''acompanhada'' de seu desejo. Cabeça de artista é fértil demais. Eu não sei lutar pelo que eu quero... Sempre fui ruim em competição, péssima jogadora e desastrada demais da conta, talvez por isso Deus tenha me dado a criatividade. Não vou lutar por você. Eu te deixo livre de minha poesia. Se você desejar eu posso sair de fininho...sem gritar, sem bater a porta. Jamais vou impor minha presença. Sei que você não gosta de mulher barraqueira. Mas...não posso controlar meu coração...ele te ama escandalosamente. Obs. Texto dedicado a ARTE. Viviane Mendes

A pomba delicada e o sapo gordo: Muitos afirmam que ele era um canalha e que não era digno do amor dela. Outros afirmam que era um relacionamento abusivo. Tem gente que se choca por ele ter engravidado a irmã dela. Vou falar sobre AMOR: Em primeiro lugar cada um sabe de si. A fidelidade não é importante para todo mundo, o respeito começa aí. ( Leia novamente a frase acima) Ao contrário do que muitos afirmam ele não foi um canalha com ela, porque sempre foi sincero a respeito de seus impulsos sexuais. Ele nunca foi desonesto, ao contrário de muitos e muitos maridos que são a perfeita tradução da palavra canalha. Ela ficou porque quis. E...proclamou: ''Onde não puderes amar, não te demores''. Todos sabemos que não mandamos no nosso coração. Amar, é amar com todos os defeitos. E...não somos perfeitos. Tudo que achamos são conjecturas. Baseadas em nossas convicções. Para muitos foi constrangedor o amor desses dois. Foi além de rótulos midiáticos. Muito além de mentalidade chinfrim. Ele era o sapo gordo e ela a pomba delicada. Ela amava esse sapo. Caralho, é isso que importa. Essa mulher tinha alma grande. Ela disse que ele pertencia a si mesmo. Pertencer a si mesmo.....como é difícil as pessoas entenderem isso. Num mundo de comodidades de se pertencer a um partido político, a uma religião, a uma casta, a uma associação ou a um grupinho qualquer, realmente é incompreensível ''pertencer a si mesmo'' E...ela o amava e ponto final. Se ela dependia dele, se tal e coisa e coisa e tal... Quem nunca? Depender não desmerece ninguém. Eram duas pessoas num casamento cheio de ambiguidades. Ela amou a alma de Diego. Acho que isso merece respeito. E pras feministas de carteirinha é bom lembrar que ela fez o que bem entendeu com a buceta dela. Deu pra que mereceu. Deu quem ela escolheu. Sofreu? Sofreu. Mas...viveu. E amou. Amou Diego. Quem somos nós para atirarmos a primeira pedra? Se ela perdoou Diego, vamos nós, ozpinto e azbuceta de ouro da vida dar palpite e julgar? Menos, né gente. Tudo começa com o respeito as escolhas alheias. Se nos achamos bons demais a ponto de classificar quem merece ou não merece ser amado, isso se torna preocupante. Muito preocupante... O amor não tem eleitos. E...talvez o que menos mereça é o que mais precisa ser amado. Viviane Mendes

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Tenho até vergonha de dizer... Mas tem muitas coisas que parecem óbvias e eu não sei. Acho que foi por esses dias que aprendi o significado da palavra FÉ. Estava aqui...e de repente...pahhhh A coisa veio. Parece estranho, né? Eu ando distraída, mas atenta...me perco no caminho, mas procuro ler as placas, minhas mãos são livres, meu coração é infantil, e minhas janelas estão sempre abertas. Coração de tanto dilacerado...tanto bate que é curado! O que tiver que entrar, que entre. O que tiver que sair que saia...que caia. O peso fica menor... Sabe...eu desencano porque sei que muitas vezes a vida é um engano. Os encontros...os desencontros são sinais que a gente lê sem precisar ver. Basta sentir... E deixar ir. O que tem que ficar, fica. Eu acho que isso é que significa fé. Ter fé e viver a nossa verdade, a dos outros...são dos outros. Ter fé é acreditar na verdade. Estou aqui...minha parte, eu faço. Não adianta fazer força para reter o curso de um rio. Nem tentar segurar os anéis que escorregam dos dedos. Não adianta querer que aquele que tem tempo para tudo e para todos...que tenha tempo para mim. Não adianta...não sou prioridade. Não adianta eu querer chuva, quando o dia esta para sol. Por mais que eu me queixe, tem dia que o mar não esta para peixe. Eu entrego o que não me serve. Eu aceito o que não compreendo. Sou grata pela experiência. E...confio que assim será melhor para mim. Já repararam? A vida é como um caminhão seguindo numa estrada, cheio de carga...de repente...numa certa rachadura do asfalto...a carga quase cai...pode-se até perder alguma coisa no caminho, mas no solavanco, a carga se ajeita. E rejeita o que não cabe mais. Viviane Mendes

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Não vou fazer cara de paisagem... Não vou fazer de conta que não foi comigo. Foram muitas e muitas curtidas............... Eu agradeço todos conhecidos e desconhecidos que curtiram, comentaram e compartilharam minha última postagem. Eu fico feliz que as pessoas se identifiquem com o ato de ajudar o outro, seja o outro seu vizinho,um morador de rua ou um animal. Estamos caminhando...lentamente. Mas estamos caminhando para um novo mundo. Acho que não estarei aqui para ver. Mas, o que importa é fazer, mesmo que seja pouco. Eu penso que viemos todos da mesma fonte. Não andamos com 4 patas e nem temos rabo, mas somos iguais na dor. E isto basta. Mas não somos superiores aos animais...eles são infinitamente superiores. Os animais são mestres em amor, gratidão, ética e ''boas maneiras''. Sempre bom lembrar que nossa espécie é a única espécie que se acha superior a tudo e a todos a ponto de escravizar e discriminar seu semelhante apenas por diferença de cor. Somos vaidosos demais. Ostentamos uma superioridade que não existe. Ajudar e acudir sempre sem olhar a quem. Cada um esta num patamar de evolução. Sem criticar quem ajuda um ou o outro. Geralmente quem critica quem ajuda bicho não ajuda gente, não ajuda nem o planeta! A pessoa não separa nem o lixo reciclável. Cuida apenas da sua casinha, tira o pó, varre...mantem tudo perfeitinho...e dane-se para onde vai o lixo que ela produz. O planeta é nossa casa cósmica e somos todos um. A grande questão é perceber que existe o outro. Sempre...tudo se resume em perceber o OUTRO. Viviane Mendes

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Ouvi que tem muita gente em Bauru que me acha MACUMBEIRA. Vou explicar: Não tenho vizinhos...sou rodeada por comércio, lojas e restaurantes. Me refiro ao vizinho como antigamente... Mas...tenho meus vizinhos de rua...que moram na rua. Quinta-feira vieram 3. Um de cada vez pedindo comida. Sou do tipo que não nego ajuda. O primeiro levou dois tipos de frutas, o segundo apenas caqui, e me disse emocionado que estava morrendo de vontade...que viu vendendo na rua e teve vergonha de pedir. O terceiro levou doces...bolo e pudim. ( eu tinha ganho e não sou chegada em açúcar). E...o terceiro voltou e deixou o celular carregando aqui em casa. Me explicou que mora na rua e que não tinha onde carregar. E ainda me disse que se tocasse que eu poderia atender...e se fosse a mulher dele...para dizer que... Eu falei: Moço do céu...recado eu não vou dar! Aqui em casa , quando sobra frutas e não vem ninguém me pedir, eu coloco em cima do muro para meus vizinhos de rua. Daí vem minha fama de feiticeira...a pessoa observa bananas, laranjas e outras coisas no meu murinho e acha que se trata de uma oferenda ''pros espirto''. Esclarecendo...são pros espíritos sim. Mas para as almas encarnadas. As desencarnadas não precisam comer...pelo menos não na minha casa. Outra coisa, gente que critica quem ajuda bicho ao invés de ajudar gente, não faz merda nenhuma... Não ajuda bicho, não ajuda gente, não percebe os outros. Porque quem distingue gente de bicho, não percebe que somos iguais no sofrimento. Gente que não percebe os outros só quer ser percebida pelos outros...e o caminho mais curto, são postagens religiosas no facebook. Citações religiosas de padres, papas, pastores... Os 3 começam com a letra '' P'' Quem quer faz...palavras vão ao vento. Não são alimento. Alimento para quem tem fome é comida. E tenho dito. Viviane Mendes

terça-feira, 14 de maio de 2019

QUEM SOU EU ? Humanóide, bípede, atualmente moradora da superfície terrestre, sujeita as leis da terceira dimensão. Aquariana... de cabelos compridos,com algumas tatuagens pelo corpo Nunca tive vontade de ter filhos, me sinto mãe de meus animais, às vezes, me sinto filha deles, na verdade não sei quem cuida de quem... Sempre fui ruim de matemática, e boa cozinheira... Nunca gostei de estudar, mas passei no exame da OAB. Não estudei arte, mas estudei profundamente ufologia... Já comi carne,mas há 15 anos sou vegetariana. Não gosto de academia, mas gosto de ter a bunda dura. Detesto leite...adoro campari. Sou alguém que em um momento da vida, sem saber dirigir, comprou um MP LAFER... Sou uma artista que foi 2 vezes a Paris...e não entrou no Louvre, preferi caminhar pelas ruas. Me sinto estranha quando vou buscar o exame de triglicérides, e o resultado é muito baixo, 50.0 MG/ DL, escuto as pessoas falando sempre que tem que baixar o dito cujo.( eu queria aumentar um pouquinho o meu) Sou alguém que acha inteligência emocional aliada a lucidez, a maior arma de sedução que existe. Gosto de fazer faxina...esfregar tapete, para mim é uma terapia, lavo roupas na mão...em pleno 2015, eu não tenho máquina de lavar. ( Por favor, quem ler, não precisa fazer uma ''vaquinha'' para comprar uma para mim, eu não tenho por opção) Me apavoro quando alguém me pergunta: __''Subindo a Octávio Pinheiro Brizola, sua casa fica do lado direito ou esquerdo?'' Se eu não estiver na rua de casa, eu não consigo responder...eu tenho problemas de lateralidade. Não dou a mínima para o último modelo do I Phone...minha paixão é minha coleção de pedras. Nunca usei batom vermelho...mas, de uns tempos para cá, não consigo viver sem. Todo final de ano, me pego pensando: __Será que só eu acho estranho esse negócio da roupa do papai Noel ser sempre igual? Acho que ele deveria se atualizar...seguir as tendências da moda...sei lá...entra ano, sai ano, e ta lá o velho barbudo do mesmo jeito... Prefiro mil vezes passar 2 horas fuçando num ferro velho, sujando a roupa e as mãos...do que ficar sentada num salão de beleza, arrumando o cabelo e as unhas. Enfim... Sou alguém que aprendeu que coragem deve sera primeira qualidade que devemos desenvolver, é ela que garante todas as demais...até para amar precisa de coragem...e que devemos sempre vencer o medo, pois o medo paralisa. Então, com coragem, e sem medo, sou alguém que tenta, inventa... Eu pinto, repinto, se for necessário... Eu bordo...chuleio e prego botão !!!

Foi nesse dia que conheci a flor de primavera... Hoje tenho uma enorme na porta de entrada da minha casa. De lá para cá, muita coisa rolou. A primavera ficou. Minha mãe se foi. De tudo, quando penso neste tempo que estive com ela, me sinto grata a TODAS as vezes que em TODA situação ela me ajudava a perceber minha parcela de culpa. Isso foi fundamental para eu me tornar uma adulta consciente e responsável. Eu, desde de pequena sabia que eu não ia ter filhos... Tenho uma saúde uterina perfeita. Porém eu nunca tive vontade de parir. Entretanto, a maternidade sempre esteve em mim. O espírito cuidador, acolhedor sempre se manifestou em relação aos idosos, doentes, carentes, seja humano ou animal. Com ou sem laços sanguíneos compreendi que somos filhos do mesmo criador. Sendo assim a fraternidade sempre foi uma realidade na minha vida. Aprendi a lição da primavera: Olho para cima e vejo suas flores presas aos galhos. Olho para baixo e varro as flores que caíram. A vida é isso...depende do nosso olhar. Tudo se vai e se esvai com o tempo. A essência permanece. Quem nasceu para dar flor, como a primavera, tem seus espinhos. Eles são necessários..............para evitar que roubemos todas suas flores. Minha mãe nunca me mimou...só me ensinou. Acho que é por isso que tenho ojeriza a adultos mimados e imaturos. Eu ainda estranho esse mundo de declarações virtuais para mãe que já é uma folha seca varrida do chão. Eu escrevo porque essa foi minha lição. A mãe que tive vive em mim. Os ensinamentos são as flores que lhes ofereço em formas de palavras. Viviane Mendes, filha da Elenice.

domingo, 12 de maio de 2019

Tanta coisa para fazer hoje...
Preciso ir ao banco tirar dinheiro do caixa eletrônico...
mas, tô sem dinamite, sem nitroglicerina...
vou ter que usar a CRIATIVIDADE.
Eu plantei umas mudinhas aqui em casa...
Dinheiro-em-Penca (Callisia repens)
Mas a planta ainda não vingou...
vou ter que usar a CRIATIVIDADE.
Não tem jeito, não...
Só tenho CRIATIVIDADE...
Então eu crio atividades.
Assim que é.
A necessidade é amiga da criatividade, prima da adaptabilidade, sobrinha da agilidade que tem amizade com a afinidade e parente distante da ansiedade.
Viviane Mendes.
Aos filhos de mãe morta:
A saudade que sinto é do status de FILHA.
Somos filhos enquanto nossas mães vivem.
Depois somos mãe de nós mesmos.
Quem já enterrou a mãe já experimentou o ''conforto'' de entrega-la pra eternidade.
Parece estranho, né?
Mas é bem estranho mesmo.
Quem tem mãe doente ou velhinha está sempre em alerta.
...esperando o telefone tocar com alguma notícia.
Ou dorme com um medo atravessado na goela.
Um medo da hora inevitável.
Enquanto a mãe vive somos filhos e num dado momento somos mães e filhos.
Somos mães de nossas mães quando assumimos o cuidado.
O mesmo cuidado que elas tiveram com nós, seus filhos.
Quando a mãe morre, desaparece o filho.
Sinto plenitude por ter feito tudo que eu podia.
Sabe, vocês que tem mãe viva, façam tudo.
Isso garante sua sobrevivência emocional quando você não tiver que sair pra comprar o presente de dia das mães.
Viviane Mendes
Muitas vezes aquele que mas faz exercícios físicos, que ''mexe'' o corpo é o mais duro e inflexível.
Os contorcionismos mais belos não são do corpo.
A rigidez mental se denuncia nas suas certezas absolutas.
Ele quer ter controle sobre a vida da mesma maneira que tem sobre seu corpo.
E essas certezas cristalizadas são tão duras como os músculos forjados a ferro.
A vida é imprevisível!!!
A aparência impecável...milimetricamente pensada, muitas vezes camufla a desordem emocional interna.
Bendito seja aquele que está em plena posse de si mesmo com a luz acesa ou apagada.
Abençoado seja aquele que consegue na solidão, sem a companhia da televisão ouvir as notícias de sua consciência.
Louvado seja aquele que com a cara lavada expõe sua alma enxaguada.
A vida.........................é mais.
A sua vida tem exatamente o tamanho de sua alma.
Viviane Mendes
Ahhh....., você pensa que me engana.
Por fora posso ser bonitinha...mas sou macaca velha!
Já fui pombinha branca e já fui galinha preta.
Quem se preocupa muito em zelar pela própria imagem...não expõe fotos...
...não faz check-in em nenhum lugar. 
...se veste numa atmosfera de mistério...geralmente...esses são os que mais tem coisas a esconder.
Muitas vezes são os que mais julgam, julgam e julgam, sem parar.
Afinal, é fácil se vestir de invisível.
Enchem a boca para falar mal das redes sociais...como se eles não tivessem tempo para isso...mas...em alguns casos...ficam secretamente espiando a vida alheia, e como ficam.
Mas...não podem se denunciar...
Não curtem nada de ninguém.
Nenhum comentário é feito.
Louvado seja aquele que com a cara lavada expõe sua alma enxaguada.
A vida.........................é mais.
A sua vida tem exatamente o tamanho de sua alma.
Viviane Mendes

Meus filhos são uns desnaturados. Hoje, 8 de maio, além de ser dia das mães, é dia do artista plástico. Talvez eu acabe velha, sozinha, num asilo. Tirei da minha boca para dar para eles...quantas vezes não deixei que eles percebessem meu choro travado na garganta... Quantas vezes chupei a angústia lentamente...como quem chupa uma bala soft, grande e dura de derreter. Chupei para não morrer engasgada por ela. Eu precisava viver para criar a cria que me foi destinada. Para meus filhos, dei o meu melhor. Transmiti meu entusiasmo, assim quem sabe eles se tornam ''pessoas'' melhores do que eu. Criei, dei tinta, lantejoula... alimentei com botões, amamentei com meus sonhos. O meu pior guardei para mim. Meus filhos estão por aí ...esparramados nesse mundão de meu Deus. E eu , continuo aqui, parindo ARTE. Sou um bicho que se reproduz e produz. Minhas obras nem sequer se lembram de mim. Para elas não existe '' dia das mães'' Eu, sou apenas um ''enfeite'' nesse mundo. Bonitinha e ordinária. Uma lunática desprendida do sistema capitalista...pensam alguns. Vivo de luz...pensam outros. Sou filha das estrelas, minha mãe de criação é o planeta terra. Eu vivo como minha mãe me ensinou... Vai, acredita, você consegue!!! Sou uma refém do meu talento. Apenas isso...escolhi um cativeiro chamado ARTE. Deveria gritar e chantagear como algumas mães, no melhor estilo: ''Vocês só vão me dar valor quando eu morrer!!!'' Se eu empinasse o nariz e me trancafiasse numa galeria? Como fazem alguns pais matriculando o filho num colégio interno. Só o que é restrito tem valor? Sou mundana...sou da rua com a soberania da lua. Minha mãe me ensinou duas coisas: Liberdade e responsabilidade Eu crio meus ''filhos'' como minha mãe me criou. Para o mundo...onde minha presença se torna desnecessária... pois eles tem meu DNA. Como pode a beleza ficar presa que nem santa no altar? Viviane Mendes

domingo, 5 de maio de 2019

...escrevi isso um ano atrás. Sobre gordura: Não vou falar em alimentos ricos em gordura saturada e insaturada. Nem vou dar dicas de detergente biodegradável para desengordurar panelas. Vou falar de gordura acumulada no corpo. Assunto difícil, porque é difícil estar gordo. Assunto difícil porque é difícil emagrecer. Auto- estima abalada, problema de saúde, descontrole emocional são algumas consequências do acumulo de gordura no corpo. Dietas, atividade física, cirurgia de redução de estomago podem resolver o problema. Nosso corpo tem uma quantidade de ossos, de sangue e foi projetado para suportar uma certa quantidade de peso. A carga desnecessária de gordura desgasta todas as ''peças''. Até aí não estou contando nenhuma novidade. Todo mundo, ou quase todo mundo ''orgazmeia'' ao vestir um jeans e sentir que entrou feito uma luva. Enfim...existem maneiras e maneiras de emagrecer. A questão é a mente. Não estou me referindo a ''cabeça de gordo'' Estou falando da mente anoréxica. Da total ausência de conteúdo. E o pior tipo de obesidade que eu conheço: A obesidade do ego. Você pode ser magro, nem tão magro...cheinho, pode estar com 5 ou com 30 quilos a mais. Isso tem solução. Mas, se não cuidar da cabeça... Lembra: '' mens sana in corpore sano'' ? Todo mundo percebe suas banhas saltando pra fora, menos você. As banhas egóicas!!! O corpo pode ''estar em ordinha'', você pode ostentar músculos trabalhados e moldados a força física. Mas...as banhas moles, flácidas de um ego desgovernado vão denunciar que você esta GORDO. Para emagrecer um ego obeso, cirurgia de redução de estomago não resolve. Força física muito menos, o ego é como um músculo, quanto mais você puxa ferro, mais ele cresce. Desculpa se você leu até aqui e achou que eu ia te dar uma receita infalível para detonar o ego. Eu não tenho a solução...estou procurando. Viviane Mendes

Agronegócio: Ficam fazendo de um tudo para melhorar a genética do gado. Negocião da China seria melhoramento genético para disputar cargos públicos. Um Agrosenado...com DNA novinho em folha. Corrupção extirpada com precisão de raio laser. Tirando unzioto que acredito ser bem intencionado o resto da bancada tá tudo com a doença da vaka loka. Sa coisa cheira carne em decomposição. E tem mais, como acontecer uma disputa justa se a injustiça começa no horário disponível na mídia. A corda arrebenta pros mais fracos...desde que o mundo é mundo. E...quem tem muito apoio tem minha desconfiança. E, negócio da China, a gente pensa em mão de obra escrava. Valha me Deus...certo tão os extraterrestres que já perceberam isso faz tempo. Eles investiram em engenharia genética para aprimorar a própria raça. Bem, estou me referindo aos extraterrestres confederados. Porque esse gosto pelo poder não se limita aos terráqueos. Eu tenho comigo que quem orgasmeia estando no poder tem pinto pequeno. ...o poder é tão efêmero. Para o agro ser pop, seria necessário investir em quantum energético. Precisamos sair da matrix e quebrar as estruturas desse sistema operacional obsoleto. O verdadeiro poder está dentro de nós. Ele nunca vai vir de fora. O PODER é SER. ...independente de cargos e de dinheiro. E somente sendo poderemos estender a mão para o outro. A arte da política consiste em saber governar a si próprio. ...depois disso, se governa o povo. #sqn....tamu num trem desgovernado. Viviane Mendes

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Uma guerra declarada para se manter no poder.
As pessoas cegas de ódio no meio de um tiroteio virtual.
As conexões são múltiplas, na minha visão o mundo é ''enlaçado por vários mundos'', cada um vive uma realidade.
A minha é diferente da sua, nem melhor nem pior.
Nossos pensamentos, ações e sentimentos formam uma grade no planeta.
O lado de lá e o lado de cá, são apenas lados, compreende?
Eu manifestei através da arte meu desejo de harmonia.
As realidades se cruzam em uma dança infinita..
Realidades físicas, mentais, emocionais e interdimensionais.
O mundo flui...
Ninguém é o dono da verdade.
Desconhecemos a verdade, estou falando em cosmologia.
O Universo não tem lados, ele é interconectado, o microcosmo e o macrocosmo são espelhos que se refletem.
E...o cuidado com o país, com o planeta, começa com cuidado com nossas vibrações e frequências.
O quadro tem muitas cores, mas nossa visão é estreita.
Enxergamos através de percepções do que identificamos em nós mesmos, percebe?
Impressões...apenas.
Viviane Mendes
A terra é plana?
Pode ser para quem é refém dos olhos.
Eu até entendo.
Loko a gente parar pra pensar que a gente mora se equilibrando numa bola que fica girando no espaço.
E pra conversar com o zoto, eis a receita:
Viver é ajustar do sem ti deiz pro du zenti e vinte.
Cada um tá numa voltagi.
...se nóis num fazê os ajuste, nóis funde os apareio.
O Universo não tem lados, tudo está interconectado.
Copérnico até parece nome de algum remédio.
Talvez um vermífugo, ou um anti-inflamatório?
Mas foi ele que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar.
...fica a dica:
Tem gente que num tem jeito, se for conversar tem que regular a voltagem.
...caso contrário, periga nóis isganá o cidadão.
Fala sério...o quiqui a gente pensa?
...merda.
Os pensamento são um rebosteio dozinferno.
A cabeça da gente num presta.
Vou me dedicar com unhas e dentes pra sair fora da minha mente.
Tava com medo de voltar pra aula de tecido acrobático.
Tanto tempo parada...achei que não ia ter força para subir.
Subi...e fui alto...e nem me esgoelei.
A gente tem tantos pensamentos repetitivos, negativos e limitadores.
Escapar dos gatilhos mentais é o ó do borogodó.
Eu, sozinha num consigo.
Pedi ajuda pro corpo.
A coisa tá assim:
Vou fazer aula de circo
Praticar yoga kurunta
Passeios a cavalo
Treinar bicicleta
Ou seja, eu quero alinhar os chacras, desbloquear os meridianos, respirar ar puro, fazer a energia circular...e a merda da mente parar.
Se não der certo, pelo menos fico com o corpo em ordinha.
Esse é o plano.