Tenho até vergonha de dizer...
Mas tem muitas coisas que parecem óbvias e eu não sei.
Acho que foi por esses dias que aprendi o significado da palavra FÉ.
Estava aqui...e de repente...pahhhh
A coisa veio.
Parece estranho, né?
Eu ando distraída, mas atenta...me perco no caminho, mas procuro ler as placas, minhas mãos são livres, meu coração é infantil, e minhas janelas estão sempre abertas.
Coração de tanto dilacerado...tanto bate que é curado!
O que tiver que entrar, que entre.
O que tiver que sair que saia...que caia.
O peso fica menor...
Sabe...eu desencano porque sei que muitas vezes a vida é um engano.
Os encontros...os desencontros são sinais que a gente lê sem precisar ver.
Basta sentir...
E deixar ir.
O que tem que ficar, fica.
Eu acho que isso é que significa fé.
Ter fé e viver a nossa verdade, a dos outros...são dos outros.
Ter fé é acreditar na verdade.
Estou aqui...minha parte, eu faço.
Não adianta fazer força para reter o curso de um rio.
Nem tentar segurar os anéis que escorregam dos dedos.
Não adianta querer que aquele que tem tempo para tudo e para todos...que tenha tempo para mim.
Não adianta...não sou prioridade.
Não adianta eu querer chuva, quando o dia esta para sol.
Por mais que eu me queixe, tem dia que o mar não esta para peixe.
Eu entrego o que não me serve.
Eu aceito o que não compreendo.
Sou grata pela experiência.
E...confio que assim será melhor para mim.
Já repararam?
A vida é como um caminhão seguindo numa estrada, cheio de carga...de repente...numa certa rachadura do asfalto...a carga quase cai...pode-se até perder alguma coisa no caminho, mas no solavanco, a carga se ajeita.
E rejeita o que não cabe mais.
Viviane Mendes
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