terça-feira, 27 de novembro de 2018
Sei que a gente tem que se alinhar com a vida, e isso implica alinhavar intenções, descosturar relações e desabotoar o botão que num prega no coração.
Tem um momento na vida que a gente vira gente grande.
Esse momento chega como a primeira menstruação...sem avisar.
Depois disso, você vira refém.
Se você não engravidar, todo santo mês vai ter sangue.
Quando a gente cresce como ser humano, a consciência grita.
Depois disso, você SABE das coisas.
A gente sabe quando a coisa tá coisada.
Sabe quando falou de menos.
Sabemos quando erramos.
Sabemos que a dúvida leva a muitos enganos.
Sabemos ,quando percebemos que o cheiro tá fedendo...
E nesse momento olhamos pra sola do sapato...
Verificamos se pisamos na merda antes de acusar o outro.
A gente sabe.
A gente sabe porque a gente cresceu.
Sabemos ler um pensamento.
Prescrutar um sentimento.
A gente se vê no outro.
...e isso é lindo.
Esse crescer nos torna humanos.
Penso que ter consciência é como carregar um filho...
Um monte de sensações sinalizam e nos guiam.
A criança se mexe e chuta o ventre da mãe.
A consciência plena nos proporciona conforto ou desconforto nas situações.
O processo é simples, se o coração estiver limpo.
A energia não mente.
Apesar de nossa mente tentar desesperadamente sobreviver aos enganos.
O coração da gente sente.
...e nos importamos com o outro porque aprendemos a ouvir a voz sem som.
A voz que canta na consciência, reverbera no coração.
Aprendemos a dançar no ritmo...do que é ouvido.
E nossas atitudes passam a ter autenticidade, dispensamos ensaios vazios e decorados.
Ficamos constantemente grávidos de nós mesmos.
...esperando e sentindo os sinais.
Parimos muitas vezes quando, damos a luz aos anseios da alma.
E...cada um com seu parto.
A liberdade é se libertar do que já foi um dia.
A liberdade é se libertar das incertezas futuras.
A liberdade é a porta para darmos a luz a nós mesmos.
Viviane Mendes
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