quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Nunca imaginei que fosse acontecer comigo... Estava dirigindo, descendo a rua Gustavo Maciel, no semáforo com a Duque, parou um carro bem do meu lado com um som funk rolando alto. Fiquei naqueles segundos intermináveis com semblante de esfinge. E por dentro os pensamento comeno solto. Eu criticava e ao mesmo tempo buscava a compreensão daquele som. Tentava não julgar... Minha cabeça ficou anestesiada por algo que não faz parte do meu contexto. E.....quiquiconteceu??? O rapaiz entregador de panfleto começou a dançar na frente do meu carro. Dançou de um jeito tão leve, tão espontâneo, que quando eu percebi eu tava sorrindo pra ele. O sinal abriu. E...o que era para ser um alivio, foi uma pena. Fui dirigindo pela Duque de Caxias e pensando: Porque eu não filmei? ...foi tudo tão rápido, tão genuíno...na hora que o moço começou a dançar o funk, putz...eu ficava ali olhando uma meia hora. O acontecido ao invés de me irritar, tornou meu dia mais leve. Repito: O som era funk carioca. Eu compreendi o incompreensível.

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