sexta-feira, 20 de julho de 2018

Eu não sabia o que era o amor.
Quando eu era criança ouvia falar sobre o amor e achava que era diferente os amores.
O amor de um homem e uma mulher...
O amor pelos filhos, pelos pais ou pelos animais.
O amor de amigo...
O amor por Deus...
Eu descobri que o AMOR é um só.
A gente confunde as coisas.
O amor é um sentimento que une incondicionalmente.
Mas para ser capaz de sentir o AMOR que estou falando é necessário almas que se reconheçam como almas.
Não como dois corpos.
Nada garante o amor materno.
Nem dos filhos em relação ao criador.
Não romantizo as relações...
Nem as religiões.
O amor de que estou falando é um tipo de sentimento raro.
...é dar-se pelo outro.
E quanto mais se entrega...mais se recebe.
Um fio invisível que borda a existência de um no cotidiano do outro.
O casamento, os filhos, o sexo...nada garante o amor que estou falando.
Eu me refiro a um amor sem garantias.
Mas com certeza do sacrifício de um pelo outro.
No amor não existe esforço.
Não cabe desconfiança.
...nem cobrança.
O amor é a garantia.
O amor é a certeza inabalável.
O amor é caminho que nos leva além de nós.
Esse caminho é riscado...
Buscamos o outro no inferno, se precisar.
E acompanharemos ao paraíso.
O sentimento do amor sublime é sacerdotal.
Um constante descobrir o outro...e admirar.
Poderia dizer: Louvar.
Cair aos pés em devoção.
Aquele que ama enxerga no bem do outro a própria vitória.
...as palavras desse mundo não traduzem meus sentimentos.
A comunicação de símbolos, códigos é mais fidedigna ao coração.

Viviane Mendes

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