sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Cheguei lá tinha um homem quase desmaiando.Ele era do tamanho do Aquaman.Chegou minha vez.Eu, sem café sou insuportável até para mim.Sou ruim de veia.Parece que eu nem tenho veia no braço.Enquanto o homem quase desmaiava ao lado.Eu garrei numa prosa inusitada com a moça que ia coletar o sangue.Nunca vi a moça na vida, o santo bateu.E de tanto rir a mão dela tremia...E a agulha quase entrando no meu braço.Eu rindo...a agulha fazendo zigue zague...A mão dela tremendo de tanto rir.Olha, sei que rir quando a gente num pode rir é bem legal.A agulha entrou, eu nem vi porque eu tava rindo.A agulha entrou dançando salsa na veia.Eu não senti porque minha alma tava na mesma coreografia.E...o principal, sem tomar café!!!Abençoada leveza dos santos que batem.Rir quando o riso sai de graça é um dos brindes da vida.Viviane Mendes

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