quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

E na hora que a gente percebe...phááá!
Começou o tal do Ano Novo.
Num fiz nada...nenhum ritual.
Quer saber, nem mentalizei nada.
Faço uns faxinão lascado nos fim de ano.
Mas não fiz, ajeitei as coisas da maneira que deu.
Ia começar o próximo quadro que vai ser uma sereia...tenho mania de iniciar uma obra no dia 1/1.
Também não comecei.
Tô sussa cascoisa.
Tipo assim, de boas.
Fiz as comidas de sempre.
Tenho ojeriza só de imaginar as comidaiada de fim de ano rodando nas travessas, disputando vaga na geladeira.
Bebi?
Bebi. O de sempre. Nem mais, nem menos.
Doce?
Cagraçadedeus num ligo pra isso.
Se depender de um dia específico pra eu fazer uns ritual pra ter as coisa, vou falar:
Tô lascada.
Se bobear, desejei um bom ano pruma meia duzia de camarada.
Fui procurar algo pra beber enquanto digito esse texto que não é interessante pra ninguém.
Tô fazendo quinem os tonto que usa o face pra conversar.
Bem...achei uma Budweiser perdida aqui na geladeira.
Abri.
Acho que é a cerveja mais gelada que eu tomei na minha vida.
Meu gatinho Zé tava aqui, do lado do computador...coitado, desistiu de tentar chamar minha atenção.
O Dornes, meu príncipe está deitado ao meu lado.
Mas eu tava falando do ano, né?
Hoje é dia 3.
Se for ver tem hora que dá uns negósso na gente.
Será que é só comigo?
Sei lá...
Pensando bem, acho que sadeprê de fim de ano é a constatação pura e escarrada que nada muda.
Desculpa a falta de poesia e de sensibilidade.
Acho que não é isso que se espera duma artista.
Mas...na verdade, sas data são um dia no meio de duas noite.
Eu fico aqui pensando em voz alta.
Também...muda o quê?
As coisas são como são.
Quem tem hábitos saudáveis vai continuar tendo.
Eu, definitivamente não acredito nas resoluções de fim de ano.
Acho que é quinem conversar com bêbado.
Dia seguinte, nêgo isquece que disse.
Sas euforia coletiva num é minha praia.
Eu me observo nas 24 hs do dia, e me questiono o tempo todo.
O que se decide de luz acesa deve se manter na luz apagada.
Gente...vou parar, amodiquê essa prosa num tem fim.
Quem ler até o final, digite amém.
Gratidão pra turma que gosta dos meus escrivinhados!
Viviane Mendes

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